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GF Ouro
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A revelação da relação secreta com a atriz Julie Gayet está a minar a já frágil força política de Hollande, que tem previsto lançar esta terça-feira um grande programa de reformas para a França, destinado a dar a volta ao país."Farei com que o meu comportamento seja, a cada momento, exemplar". A promessa feita por François Hollande, feita após a sua chegada ao Eliseu, em 2012, tinha uma intenção clara. O novo presidente francês, um "homem normal", queria distinguir-se do seu antecessor, Nicolas Sarkozy, cuja presidência ficou marcada pelo culto da popularidade e pela presença regular, com a sua mulher, a ex-modelo Carla Bruni,em revistas cor-de-rosa.
Nos últimos dias, os média não têm deixado Hollande esquecer estas palavras, ainda que o público francês pareça não se ter deixado influenciar pelo caso amoroso com a atriz Julie Gayet, revelado pela revista "Closer".
Uma sondagem publicada no domingo diz que 77% dos franceses acha que o "affair", que Hollande não negou, influencia apenas a sua vida privada. A mesma sondagem revela que 84% dos inquiridos mantém a mesma opinião sobre o seu presidente.
O problema é que a opinião sobre Hollande não é boa. Apenas 31% do povo francês o acha "competente".
A revelação do caso não poderia ter vindo em pior altura. O chefe de Estado francês tinha apostado forte naquilo a que o jornal "Le Monde" apelida de "plano de batalha", a ser apresentado na conferência de imprensa marcada para hoje, perante 500 jornalistas gauleses e internacionais. É um conjunto de grandes medidas económicas para recolocar a França no caminho da recuperação, depois de um 2013 de forte crise, e de caminho, relançar a presidência de Hollande.
jn