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GF Ouro
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Pelo menos 78 membros da Irmandade Muçulmana foram detidos no Egito, esta quarta-feira, acusados de incitar à violência e aos protestos para impedir a votação no referendo constitucional. Em comunicado, o Ministério do Interior informou que os detidos pretendiam "provocar o caos e distúrbios, numa tentativa desesperada para comprometer o processo eleitoral, dissuadir os cidadãos de votar e interromper o processo de referendo".
Os 78 detidos juntam-se aos 249 membros da confraria, incluindo quatro sírios, detidos pelos mesmos motivos na terça-feira, o primeiro dia da consulta constitucional que hoje termina.
Milhares de polícias e soldados foram mobilizados em todo o país para garantir a segurança do escrutínio, apesar dos registos de violência em diversas cidades que provocaram pelo menos nove mortos na terça-feira.
Fonte dos serviços de segurança disse à agência Mena que as forças policiais e militares foram enviadas para as assembleias de voto em todo o país "para proteger os cidadãos, juízes e os responsáveis pela contagem dos votos".
O ministro de Estado do governo de transição egípcio, Hany Mahmud, disse que os dados provisórios apontam para uma taxa de participação de 28% na terça-feira, num universo de mais de 52 milhões de eleitores.
jn