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GF Platina
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É do conhecimento geral, que os grandes automóveis norte-americanos são grandes glutões de combustível, e os automóveis europeus e japonese e sul-coreanos são mais económicos. Mas acontece que os automóveis norte-americanos nos Estados Unidos, conseguem ser mais económicos dos que são oriundos da Europa e do Japão. O motivo? Os automóveis americanos foram feitos para as suas auto-estradas planas e rectas, e o seu alto torque permite-lhe alto rendimento de consumo, aliado à potência do motor de alta cilindrada e baixa rotação, que permite a longa duração dos seus motores. Na Europa, o automóvel americano não conseguiria triunfar devido ao relevo montanhoso, o que aumentaria o consumo do veículo e alto preço da gasolina e nalguns países, os elevados impostos na cilindrada. Ma a Notícias Automotivas revela aqui um artigo curioso sobre o consumo dos automóveis norte-americanos. Este artigo data de 16 Julho de 2010.
Os Americanos e os seus Carros!
Conhecido pelo padrão de vida elevado, o povo norte-americano nunca esteve preocupado com desperdício. A despreocupação se reflectia nos automóveis, que não economizavam em metal e em polegadas cúbicas no motor. Porém, depois da primeira crise do petróleo, eles se tornaram mais eficientes, a ponto de consumirem combustível tanto quanto, ou menos que os europeus e asiáticos. Tomando como base os dados da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos, verifica-se que os carros da casa sempre tiveram consumo contido. Há 20 anos atrás, a Ford Taurus e Chevrolet Corsica, ambos com motorização de 3 litros, 6 cilindros e caixa automática (de 3 velocidades na GM), eram tão económicos quanto o elogiado Toyota Camry e bem mais que o Hyundai Sonata. E com potência e torque maiores, Chevrolet Lumina 3.1 V6 e Taurus 3.8 V6 bebiam tanto quanto o Honda Accord de 4 cilindros.
Em 2010, na categoria dos sedãs pequenos com motores de 2 litros, 4 cilindros e caixa automática, os norte-americanos mostram valores próximos aos dos rivais estrangeiros:
- O Ford Focus 2.0 tem um consumo combinado (cidade/estrada) de 11,9 km/L, enquanto Chevrolet Cobalt 2.2 faz 11,5.
- Toyota Corolla 1.8 e Kia Cerato 2.0 conseguem 12,5 km/L.
Apesar da desprezível derrota, entre os desportivos populares:
- O Cobalt SS de 260 cv dá o troco e é mais económico que Civic Si, Golf GTi e Hyundai Genesis Coupe 2.0, mesmo com 50 cavalos a mais.
O segmento dos médios é o mais popular nos Estados Unidos. Entre as versões com 6 cilindros, sempre com transmissão automática, Malibu e Fusion bebem tanto quanto o Toyota Camry, Nissan Altima, Honda Accord, Kia Optima e Hyundai Sonata. Entre as versões híbridas, o Fusion supera todos, sendo 15% mais económico que Camry e Altima equivalentes.
No segmento dos utilitários grandes e luxuosos:
- O Cadillac Escalade AWD com motor V8 de 6,2 litros e 403 cv é mais económico que o Audi Q7 4.2 FSI (350 cv), Lexus LX570 (383 cv), Mercedes GL550 (382 cv) e Infiniti QX56 (315 cv).
- Em emissão de CO² o Cadillac empata com o Audi Q7 e leva vantagem sobre o restante. Já o Chevrolet Avalanche 5.3 V8 (320 cv) tem consumo rodoviário menor que a Honda Ridgeline 3.5 V6 (250 cv).
E para provar que o motor V8 americano é eficiente, tem-se outro exemplo:
- O Corvette LS7 de 505 cv faz 10,2 km/L na estrada, número melhor que os de Nissan GT-R (485 cv), Ferrari Califórnia (450 cv) e Lamborghini Gallardo (560 cv).
- Na estrada, o Dodge Viper com motor V10 de 8,4 litros (600 cv) é mais económico que o aclamado GT-R.
E pasme-se: os dois motores americanos possuem baixa potência específica, aspiração natural e comando no bloco!
E para completar a prova de economia:
- O Cadillac CTS-V (556 cv) empata com o Mercedes E63 (517 cv) e supera M5 (500 cv);
- O Chevrolet Camaro V6 (304 cv) supera Hyundai Genesis Coupe (306 cv) e Nissan 370Z (332 cv);
- O Lincoln MKX (265 cv) perde por 0,42 km para o Lexus RX350 (275 cv) e leva vantagem sobre o Mercedes GLK350 (268 cv), Audi Q5 3.2 (270 cv), Infiniti FX35 (303 cv); CTS 3.6 (304 cv). Fica à frente do BMW 535i (306 cv), Mercedes E350 (268 cv), Acura TL 3.5 (280 cv) e Infiniti M35 (303 cv);
- Por fim, o Pontiac Solstice GXP (260 cv) supera Mazda Miata (170 cv).
Como se vê, o problema dos carros americanos não é eficiência, pois são moderados na hora de beber. Há 20 anos atrás, a Ford e Chevrolet já ofereciam carros económicos. No entanto, os consumidores sempre preferiram enormes utilitários de grande consumo.
Diego de Sousa.
Os Americanos e os seus Carros!
Conhecido pelo padrão de vida elevado, o povo norte-americano nunca esteve preocupado com desperdício. A despreocupação se reflectia nos automóveis, que não economizavam em metal e em polegadas cúbicas no motor. Porém, depois da primeira crise do petróleo, eles se tornaram mais eficientes, a ponto de consumirem combustível tanto quanto, ou menos que os europeus e asiáticos. Tomando como base os dados da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos, verifica-se que os carros da casa sempre tiveram consumo contido. Há 20 anos atrás, a Ford Taurus e Chevrolet Corsica, ambos com motorização de 3 litros, 6 cilindros e caixa automática (de 3 velocidades na GM), eram tão económicos quanto o elogiado Toyota Camry e bem mais que o Hyundai Sonata. E com potência e torque maiores, Chevrolet Lumina 3.1 V6 e Taurus 3.8 V6 bebiam tanto quanto o Honda Accord de 4 cilindros.
Em 2010, na categoria dos sedãs pequenos com motores de 2 litros, 4 cilindros e caixa automática, os norte-americanos mostram valores próximos aos dos rivais estrangeiros:
- O Ford Focus 2.0 tem um consumo combinado (cidade/estrada) de 11,9 km/L, enquanto Chevrolet Cobalt 2.2 faz 11,5.
- Toyota Corolla 1.8 e Kia Cerato 2.0 conseguem 12,5 km/L.
Apesar da desprezível derrota, entre os desportivos populares:
- O Cobalt SS de 260 cv dá o troco e é mais económico que Civic Si, Golf GTi e Hyundai Genesis Coupe 2.0, mesmo com 50 cavalos a mais.
O segmento dos médios é o mais popular nos Estados Unidos. Entre as versões com 6 cilindros, sempre com transmissão automática, Malibu e Fusion bebem tanto quanto o Toyota Camry, Nissan Altima, Honda Accord, Kia Optima e Hyundai Sonata. Entre as versões híbridas, o Fusion supera todos, sendo 15% mais económico que Camry e Altima equivalentes.
No segmento dos utilitários grandes e luxuosos:
- O Cadillac Escalade AWD com motor V8 de 6,2 litros e 403 cv é mais económico que o Audi Q7 4.2 FSI (350 cv), Lexus LX570 (383 cv), Mercedes GL550 (382 cv) e Infiniti QX56 (315 cv).
- Em emissão de CO² o Cadillac empata com o Audi Q7 e leva vantagem sobre o restante. Já o Chevrolet Avalanche 5.3 V8 (320 cv) tem consumo rodoviário menor que a Honda Ridgeline 3.5 V6 (250 cv).
E para provar que o motor V8 americano é eficiente, tem-se outro exemplo:
- O Corvette LS7 de 505 cv faz 10,2 km/L na estrada, número melhor que os de Nissan GT-R (485 cv), Ferrari Califórnia (450 cv) e Lamborghini Gallardo (560 cv).
- Na estrada, o Dodge Viper com motor V10 de 8,4 litros (600 cv) é mais económico que o aclamado GT-R.
E pasme-se: os dois motores americanos possuem baixa potência específica, aspiração natural e comando no bloco!
E para completar a prova de economia:
- O Cadillac CTS-V (556 cv) empata com o Mercedes E63 (517 cv) e supera M5 (500 cv);
- O Chevrolet Camaro V6 (304 cv) supera Hyundai Genesis Coupe (306 cv) e Nissan 370Z (332 cv);
- O Lincoln MKX (265 cv) perde por 0,42 km para o Lexus RX350 (275 cv) e leva vantagem sobre o Mercedes GLK350 (268 cv), Audi Q5 3.2 (270 cv), Infiniti FX35 (303 cv); CTS 3.6 (304 cv). Fica à frente do BMW 535i (306 cv), Mercedes E350 (268 cv), Acura TL 3.5 (280 cv) e Infiniti M35 (303 cv);
- Por fim, o Pontiac Solstice GXP (260 cv) supera Mazda Miata (170 cv).
Como se vê, o problema dos carros americanos não é eficiência, pois são moderados na hora de beber. Há 20 anos atrás, a Ford e Chevrolet já ofereciam carros económicos. No entanto, os consumidores sempre preferiram enormes utilitários de grande consumo.
Diego de Sousa.
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