• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

A história da extinção do pombo passageiro

Satpa

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Set 24, 2006
Mensagens
9,473
Gostos Recebidos
1

A história da extinção do pombo passageiro

thumb.php

Se acha que actualmente existem muitos pombos – também popularmente conhecidos como ratos do ar – tente imaginar um bando destas aves com cerca de um quilómetro e meio de largura por quinhentos quilómetros de comprimento.

Esta seria a totalidade existente de pombos passageiros, uma espécie de pombos nativa da América do Norte e a mais comum nos Estados Unidos em meados do século XIX. Porém, actualmente a espécie está extinta. O último exemplar destes animais, Martha, morreu em Setembro de 1914 com 29 anos, no Jardim Zoológico de Cincinnati.

Mas o que é que causou a extinção deste animal? A resposta é simples: o animal sabia bem. Por outro lado, era também fácil de capturar e matar.

O animal já servia de alimento aos humanos há vários séculos, mas o seu consumo massificado começou ainda no século XVIII. “Em 1781, depois de uma colheita falhada, um bando de pombos salvou grande parte da população de New Hampshire da fome”, afirma Joel Greenberg no seu livro sobre a história do animal – “A Feathered River Across the Sky: The Passenger Pigeon’s Flight to Extinction” -, cita o Dodo.

Enquanto os Estados Unidos permaneceram um país rural e livre de vias rápidas, a caça a estes animais não teve grandes consequências. Porém, depois da Guerra Civil o cenário começou a modificar-se. Com o advento do telégrafo, facilmente se sabia onde estavam os bandos destes animais e os seus ninhos. Desta forma, rapidamente os caçadores chegavam ao local e matavam os animais para vender em cidades a milhares de quilómetros de distância.

Devido à caça intensiva deste animal para servir de petisco, no início do século XX a espécie estava praticamente extinta. “Caçámos o pombo passageiro até à morte, mesmo que não entendêssemos na altura muito bem o que estávamos a fazer. Poderíamos tê-lo salvo se o nosso génio tecnológico e a nossa consciência de conservação – dois aspectos que nos diferenciam dos outros animais – tivessem sido combinados mais cedo”, escreve Greenberg.


Foto: Seabamirum / Creative Commons
Greensavers
 
Topo