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GF Ouro
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Os pais dos seis jovens que perderam a vida no mar do Meco, Sesimbra, já receberam "cerca de 70 mensagens, algumas de muito interesse" no endereço eletrónico criado para obter informações sobre o que se passou na noite da tragédia. Estão surpreendidos com o impacto do email tragedia.meco@gmail.com, criado sábado.
O"No espaço de horas, tínhamos já muitos emails", adiantou ao JN Fátima Negrão. "As pessoas estão a aderir bastante. Estamos a receber muita informação", revelou a mãe de Pedro Negrão, um dos jovens que faleceram.
A tragédia de 15 de dezembro envolveu sete membros da Comissão Oficial de Praxes Académicas (COPA) da Universidade Lusófona. Apenas o chefe máximo, João Miguel Gouveia, escapou com vida. Os estudantes caminharam cinco quilómetros até ao areal desde a Aiana de Cima, onde estavam a passar o fim de semana numa casa arrendada.
Os vizinhos garantem ter assistido a praxes, deixando os pais perplexos. Foi o caso de António Soares. Sabia que a filha, de 22 anos, pertencia à COPA e que ia preparar praxes, mas desconhecia que Catarina também seria praxada. "Inicialmente, pensámos que tivesse sido um acidente, mas agora começa-se a aferir outras situações degradantes", realçou ao JN, antes de se reunir com os outros pais, mostrando-se indignado com os episódios relatados pelos vizinhos que dizem ter visto os jovens a rastejar com pedras presas nos tornozelos. "É de uma baixeza enorme. Não me cabe na cabeça esta humilhação", frisa António. A TVI adiantou ontem que vários membros da COPA desistiram das praxes antes da tragédia.
jn