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Mata dois por boato de ser gay

kokas

GF Ouro
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Quando descobriu que tinha sido um amigo e uma cozinheira que conhecia a espalharem os rumores de que era homossexual, Armando dos Reis, de 56 anos, decidiu vingar--se. Na manhã de 19 de julho de 2013 entrou no café que a cozinheira explorava, em Pero Negro, Sobral de Monte Agraço, onde sabia que ia encontrar os dois. Munido da sua caçadeira, matou as duas vítimas. O duplo homicida, conhecido como ‘Mata Todos', ainda se tentou suicidar com veneno, mas não conseguiu. Foi agora acusado pelo Ministério Público.

Segundo a acusação a que o CM teve acesso, o homem "desconfiava que os boatos que circulavam sobre a sua alegada homossexualidade eram oriundos de um amigo e de uma cozinheira dos almoços de caçadores". O homem fazia parte de um grupo de caçadores que costumavam caçar e conviver juntos. Sete meses antes do crime, começou a desentender-se com o grupo - estava "desagradado com as brincadeiras. Alguns elementos chamavam-lhe ‘paneleiro' e ‘gay'", refere a acusação.
"Era problemático e violento. Nos convívios que o grupo fazia, nunca pagava nada", contou na altura do crime um antigo amigo do homicida. A 19 de julho do ano passado, o homem invadiu o café A Beta para se vingar dos autores dos boatos. "Hoje é o dia de tu ires embora", disse a Eduardo Santos, 65 anos, antes de disparar contra as costas da vítima, sentada numa mesa. Morreu no local. Depois, o homicida viu Verónica Fonseca, 55, e gritou: "E tu que me conheces, também vais." Verónica foi atingida no abdómen. Foi levada ao hospital, mas morreu horas depois.
O duplo homicida fugiu de carro para casa, na freguesia de Milharado, Mafra, onde ingeriu veneno. Quando a polícia o encontrou estava inconsciente. Levado em estado grave para o hospital, sobreviveu. Está em preventiva no Hospital-Prisão de Caxias.



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