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Premiada investigadora da Universidade do Porto

kokas

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Set 27, 2006
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Uma investigadora do Porto propõe utilizar um material natural, em micro esferas, para eliminar a bactéria do estômago helicobacter pylori, que pode levar ao cancro gástrico, um dos três trabalhos de jovens cientistas distinguidos pelos prémios L"Oreal.



Inês Gonçalves, do Instituto de Engenharia Bioquímica, da Universidade do Porto, explicou à agência Lusa que o objetivo "é arranjar uma forma alternativa aos antibióticos para eliminar a helicobacter pylori, uma bacteria que existe no estômago e, se a infeção for persistente, pode levar ao aparecimento de cancro gástrico".




O projeto proposto por esta investigadora para a 10.ª edição das "Medalhas de Honra L'Oréal Portugal para as Mulheres na Ciência" pretende "utilizar um biomaterial, compatível com o corpo [humano], sob a forma de micro-esferas feitas de um material natural compatível o corpo".
Depois de administradas oralmente, "as micro esferas deverão chegar ao estômago, ligar a bactéria e remove-la pelo trato gastro intestinal", referiu Inês Gonçalves, apontando que já foi pedida patente internacional e que o passo seguinte é criar condições para fazer testes em animais e depois em humanos.
Os prémios, que hoje serão atribuídos numa cerimónia em Lisboa, também distinguiram Joana Tavares, do Instituto de Biologia Molecular e Celular, da Universidade do Porto, pelo trabalho para conhecer melhor os parasitas da malária, e Luísa Neves, da Rede de Química e Tecnologia, Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa, pela proposta de reutilização do gás anestésico, por exemplo, o xenon.

Luísa Neves trabalhou a captura do dióxido de carbono presente em correntes de gases de anestesia "de um modo eficiente e seguro", possibilitando usar de novo o gás, o que reduz os custos da anestesia e torna este procedimento "o mais seguro possível".


dn
 
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