T
TIN
Visitante
(Para um amigo que não há)
As pernas me levam nesta rua suja,
De uma cidade longe dos meus sonhos,
De uma cidade impossível, em cuja
Arquitetura complexa eu ponho
Tudo o que não entendo realmente
Das minhas sensações interiores.
Tanto gentes e prédios e o que mente
Em mim que ignoro são as mesmas cores
Em tons variados na minha vida
Muito intempestivamente sentida...
Tudo ao final do que enfim se conta
Meu amigo que não há, é a avenida,
Meu ser, a tal suja d'alma ferida,
Em que se vê gente que não se encontra...
As pernas me levam nesta rua suja,
De uma cidade longe dos meus sonhos,
De uma cidade impossível, em cuja
Arquitetura complexa eu ponho
Tudo o que não entendo realmente
Das minhas sensações interiores.
Tanto gentes e prédios e o que mente
Em mim que ignoro são as mesmas cores
Em tons variados na minha vida
Muito intempestivamente sentida...
Tudo ao final do que enfim se conta
Meu amigo que não há, é a avenida,
Meu ser, a tal suja d'alma ferida,
Em que se vê gente que não se encontra...