miguelmare
GF Prata
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A Coreia do Norte criticou, esta terça-feira, o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, descrevendo-o como um "Hitler asiático" que tenta acumular poder militar sob o pretexto de garantir a estabilidade regional.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
O ataque, levado a cabo num editorial da agência de notícias oficial norte-coreana, a KCNA, acontece depois de no mês passado o jornal oficial, Rodong Sinmun, ter descrito Abe como um "maníaco militarista" por tentar alterar a Constituição pacifista do Japão.
Shinzo Abe disse em janeiro que a Constituição pacifista do Japão do pós II Guerra Mundial, que limita o seu poder militar para a autodefesa, poderia ser alterada em 2020.
No editorial intitulado "É este o aparecimento de um Hitler Asiático?", a KCNA escreve que o primeiro-ministro japonês estava a alimentar os receios de mísseis e ameaças nucleares para justificar a expansão militar do país.
"Os grupos de extrema-direita dirigidos por Abe (...) estão a tentar mudar o centro das críticas internacionais do Japão para outros destinos", escreveu.
"Não há diferença ente o fascista maníaco Hitler, que travou uma batalha contra os comunistas para justificar outra Guerra, e o imprudente Abe que está a usar o confronto com a Coreia do Norte para justificar as novas ambições militaristas do Japão, acrescentou.
O editorial também refere a visita de Abe realizada em dezembro ao santuário Yasukuni que homenageia os mortos de guerra do Japão, incluindo vários funcionários de alto nível executados por crimes de guerra após a Segunda Guerra Mundial.
A visita foi amplamente condenada pelos vizinhos regionais do Japão como a Coreia do Sul e China como uma afronta às vítimas de agressão durante a guerra do Japão.
"O último comportamento imprudente que tem agitado a região é uma reminiscência de Hitler, que trabalhou arduamente para encorajar uma guerra no pós Primeira Guerra Mundial na Alemanha", disse a KCNA, advertindo Abe para "acordar " de sua " febre militarista".
Os alegados programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte são uma preocupação de segurança de longa data para o Japão, que juntamente com a China, Coreia do Sul, Rússia, e Estados Unidos é membro das negociações a seis partes para o desarmamento nuclear de Pyongyang, entretanto paralisadas.
Jn.
O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe
O ataque, levado a cabo num editorial da agência de notícias oficial norte-coreana, a KCNA, acontece depois de no mês passado o jornal oficial, Rodong Sinmun, ter descrito Abe como um "maníaco militarista" por tentar alterar a Constituição pacifista do Japão.
Shinzo Abe disse em janeiro que a Constituição pacifista do Japão do pós II Guerra Mundial, que limita o seu poder militar para a autodefesa, poderia ser alterada em 2020.
No editorial intitulado "É este o aparecimento de um Hitler Asiático?", a KCNA escreve que o primeiro-ministro japonês estava a alimentar os receios de mísseis e ameaças nucleares para justificar a expansão militar do país.
"Os grupos de extrema-direita dirigidos por Abe (...) estão a tentar mudar o centro das críticas internacionais do Japão para outros destinos", escreveu.
"Não há diferença ente o fascista maníaco Hitler, que travou uma batalha contra os comunistas para justificar outra Guerra, e o imprudente Abe que está a usar o confronto com a Coreia do Norte para justificar as novas ambições militaristas do Japão, acrescentou.
O editorial também refere a visita de Abe realizada em dezembro ao santuário Yasukuni que homenageia os mortos de guerra do Japão, incluindo vários funcionários de alto nível executados por crimes de guerra após a Segunda Guerra Mundial.
A visita foi amplamente condenada pelos vizinhos regionais do Japão como a Coreia do Sul e China como uma afronta às vítimas de agressão durante a guerra do Japão.
"O último comportamento imprudente que tem agitado a região é uma reminiscência de Hitler, que trabalhou arduamente para encorajar uma guerra no pós Primeira Guerra Mundial na Alemanha", disse a KCNA, advertindo Abe para "acordar " de sua " febre militarista".
Os alegados programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte são uma preocupação de segurança de longa data para o Japão, que juntamente com a China, Coreia do Sul, Rússia, e Estados Unidos é membro das negociações a seis partes para o desarmamento nuclear de Pyongyang, entretanto paralisadas.
Jn.