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Polícia espanhola diz que ex-secretário-geral do PP beneficiou de rede corrupção Gurtel

miguelmare

GF Prata
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Abr 29, 2008
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A Polícia Nacional espanhola identificou o ex- secretário-geral do PP Francisco Alvarez Cascos como sendo um dos beneficiários da rede de corrupção conhecida como Gurtel, tendo recebido comissões para favorecer contratos e ajudas públicas a empresas.

Um relatório da Unidade Económica e Fiscal da Polícia Nacional de Infrações (UDEF), remetido às partes envolvidas no processo e citado na imprensa espanhola, considera que Alvarez Cascos, ex-presidente regional das Astúrias, é "a pessoa cuja identidade está escondida sob o símbolo 'PAC'" nos documentos apreendidos à rede.

Para a análise, a polícia utilizou ainda documentos do ex-tesoureiro Luis Barcenas, atualmente em prisão preventiva, e que também está envolvido neste processo.

A polícia explica que os dados apoiam as suspeitas de que Alvarez Cascos é o ministro das Obras Públicas a que se refere o principal cabecilha da rede, Francisco Correa, em vários telefonemas gravados.

Em processo judicial há vários anos em Espanha e com dezenas de arguidos, incluindo autarcas, dirigentes e o ex-tesoureiro do PP Luis Barcenas, o caso Gurtel é considerado um dos maiores de sempre da justiça espanhola na área da corrupção.

Em causa está uma rede de corrupção que alegadamente operava em várias zonas de Espanha, todas elas governadas pelo Partido Popular - tanto a nível local como regional - e que subornava líderes políticos para conseguir contratos milionários.

Branqueamento de capitais, fraude fiscal, tráfico de influências e suborno são alguns dos crimes imputados aos principais responsáveis da rede.

O documento policial refere-se à suposta mediação de vários responsáveis do PP para adjudicar contratos e as ajudas públicas a empresas ligadas ao Grupo Ros Roca, a troco do que recebiam uma comissão que era justificada através de faturas falsas emitidas pelas empresas de Correa.

A informação recolhida refere-se a várias iniciais contidas nos documentos, tendo a polícia identificado já cinco nomes: o ex-tesoureiro do PP Luis Barcenas, o ex-deputado do PP Jesus Merino, o ex-alcaide de Pozuelo de Alarcón (Madrid) Jesús Sepúlveda e o ex-vereador de Boadilla del Monte (Madrid) José Gerardo Galeote, todos arguidos neste processo.

Reagindo à noticia, Alvarez Cascos considerou que se tratam de "premissas e suposições falsas" que não passam de "informações caluniosas", como se pode ler num comunicado do Forum das Astúrias, partido liderado pelo ex-dirigente do PP.

Cascos reitera a sua "inocência absoluta", insiste que "nunca teve qualquer relação com Correa e as suas empresas desde 1995" e considera que este relatório é um ataque à sua dignidade, estando o caso já nas mãos dos seus advogados.






Jn.
 
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