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GF Ouro
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A procuradora-geral da República (PGR) garantiu na quarta-feira que o Ministério Público (MP) abriu inquérito à morte de seis jovens na praia do Meco logo após a ocorrência da tragédia, negando que o processo "estivesse parado".
"O MP entrou no processo logo de início. O processo não esteve parado", disse Joana Marques Vidal ao programa "Grande Entrevista" da RTP, referindo que inicialmente o inquérito correu na Comarca de Sesimbra, tendo posteriormente, face a alguma complexidade e ao impacto social do caso, sido avocado por um magistrado, com mais experiência e de grau superior, do Tribunal de Almada.
Joana Marques Vidal recusou-se a fazer qualquer comentário sobre as críticas feitas pelo anterior PGR Pinto Monteiro à forma como o MP atuou no início deste caso e justificou que "a Polícia Judiciária foi chamada quando o MP entendeu que devia ser".
Na entrevista, a PGR confirmou que estão em curso inquéritos (investigações) relacionados com a subconcessão dos Estaleiros de Viana do Castelo, privatizações da EDP, REN e TAP, além das Parcerias-Público-Privadas (PPP) e BPN.
Relativamente ao BPN, que já tem um caso em julgamento e outro em vias de ser julgado, Joana Marques Vidal indicou que, "nos próximos meses", deverão estar concluídos mais três inquéritos, aludindo mesmo que seriam "três acusações".
"Nos próximos meses serão dadas três acusações no universo BPN", declarou a PGR, que confirmou que o caso que envolve o ex-conselheiro de Estado Dias Loureiro (PSD) está em investigação.
jn