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Irão celebra 35.º aniversário da revolução islâmica

kokas

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Set 27, 2006
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O Irão celebra na terça-feira o 35.º aniversário da Revolução Islâmica com a exaltação dos valores conservadores na sua origem, em contraste com a atual distensão nas relações internacionais, forçada pelo forte impacto das sanções económicas.

Como nos anos anteriores, as celebrações iniciaram-se no princípio do mês com os "Dez Dias do Amanhecer", que evocam o período entre a chegada ao país do ayatollah Ruhola Khomeini, depois de 15 anos de exílio, e a proclamação, a 11 de fevereiro, do triunfo da Revolução Islâmica.



Com ela, o Irão pôs fim à monarquia liderada pelo Xá Mohammad Reza Pahlevi, que alienou importantes setores religiosos, políticos e populares com uma política de modernização e ocidentalização acompanhada de forte repressão de qualquer oposição.
Nas ruas de Teerão são já visíveis muitas bandeiras iranianas e retratos de Khomeini, nas escolas fazem-se trabalhos nacionalistas e nas mesquitas apela-se à participação em massa nas manifestações de apoio aos princípios revolucionários.
Os gritos de "Morte à América" e "Morte a Israel", que habitualmente as marcam, contrastam com a distensão na relação com o Ocidente, iniciada com a eleição do moderado Hassan Rohani, em junho de 2013, e simbolizada pela conversa telefónica mantida em setembro por Rohani e Barak Obama, a primeira a este nível desde 1979.
Para muitos analistas, as concessões de Rohani resultam de um pragmatismo forçado pela difícil situação económica do Irão ao fim de 35 anos de sanções internacionais. "O Irão está falido", disse, na altura das presidenciais, o opositor Amir Hossein Jahanshahi.



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