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Diretor do zoo recebe ameaças de morte após abate de girafa

kokas

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Set 27, 2006
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O diretor do jardim zoológico de Copenhaga tem vindo a receber ameaças de morte após o abate de uma girafa.

A girafa Marius foi abatida no domingo e a sua carcaça dada como alimento aos leões. A partir dessa altura, Bengt Holst e outros membros da equipa do zoo dinamarquês têm recebido ameaças.

«Tenho recebido ameaças diretas contra o zoo, contra mim e contra a minha família», cita a Reuters. O diretor disse mesmo que lhe telefonaram no meio da noite para dizer que ele e a família mereciam morrer.

A morte do animal de 18 meses levantou muita polémica. Uma petição com mais de 20 mil assinaturas tentou evitar o abate, mas, tal não demoveu o zoo da sua decisão que, para além de matar a girafa, deu a sua carcaça aos leões, um momento a que os visitantes do jardim zoológico foram convidados a assistir, incluindo crianças.

Apesar das ameaças, Bengt Holst disse que não voltaria atrás na decisão. O zoo de Copenhaga pertence a um programa para manutenção das raças e evitar a consanguinidade.

Deixar o Marius atingir a idade adulta traria problemas de reprodução e os zoos não têm condições para manter todos os animais que geneticamente não são relevantes.

O espaço ocupado pelo Marius pode ser útil para a reprodução de outros exemplares da espécie.

A Associação Europeia de Zoos, sediada em Amesterdão, também apoiou a decisão do jardim dinamarquês. Stenbaek Bro, que representa a associação com 347 membros compreende que estas ações sejam importantes para evitar a consanguinidade.

Vender também esteve fora de questão, já que a política dos membros da EAZA não permite a venda dos animais, porque não se consideram seus donos, mas apenas uns «gestores», como explicou à Associated Press.

No âmbito do seu programa, o zoo de Copenhaga também não permite a contraceção.

A morte da girafa por eutanásia não foi, contudo, a primeira em jardins europeus. Neste mesmo zoo de Copenhaga, dois leopardos morreram por injeção letal em 2012, acrescentou a «Time». A prática existe, a bem da biodiversidade, só não é «publicitada».



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