kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Um grupo de franceses está a tentar uma façanha empolgante: caminhar por cima de uma estreita fita esticada entre dois balões de ar quente suspensos no ar a cerca de 800 metros de altura. É uma espécie de versão moderna do funambulismo conhecida por "Slackline" e que nos últimos anos tem andado a ganhar vários adeptos. Neste caso específico, e porque é realizada a alturas significativas, recebe a designação de "Highline". Dir-se-á que é uma modalidade desportiva que bebe influências na arte circense elevada ao extremo.
Na semana passada, os franceses Skyliners atravessaram a fronteira para Espanha e, 800 metros acima dos Pirenéus, estenderam uma fita de 16 metros de comprimento entre dois balões de ar quente. Tentaram a travessia a pé mas, até ao momento, não conseguiram.
"Agora vamos voltar a tentar nos próximos dias", disse Tancrède Melet ao JN. Ao telefone desde o local, o artista - que no vídeo surge vestido de branco e com um guarda-chuva -, confessa que o grupo se move "por uma busca de liberdade". Nas imagens percebe-se que, mesmo falhando, têm bastante prazer naquilo que fazem - até porque a queda que dali resulta deve gerar um maravilhamento supremo.
O facto de a fita estar presa a dois pontos que se movem dificulta bastante a tarefa. Tancrède Melet, 31 anos, explica-nos que "o grande desafio técnico e que desconhecemos se vai ou não funcionar tem a ver com o facto dos cestos dos balões de ar quente serem demasiado leves em relação à tensão que é preciso na linha para que seja possível atravessar".
"Quando nos colocamos em cima da fita", continua, "o balão move-se, a linha fica cada vez mais frouxa e torna-se tudo cada vez mais difícil". A isto acresce o facto dos balões rodopiarem entre si, "o que faz com que o horizonte não seja estável, esteja sempre em rotação e seja muito difícil encontrar o equilíbrio".
[video=vimeo;86019637]http://vimeo.com/86019637[/video]
jn
Na semana passada, os franceses Skyliners atravessaram a fronteira para Espanha e, 800 metros acima dos Pirenéus, estenderam uma fita de 16 metros de comprimento entre dois balões de ar quente. Tentaram a travessia a pé mas, até ao momento, não conseguiram.
"Agora vamos voltar a tentar nos próximos dias", disse Tancrède Melet ao JN. Ao telefone desde o local, o artista - que no vídeo surge vestido de branco e com um guarda-chuva -, confessa que o grupo se move "por uma busca de liberdade". Nas imagens percebe-se que, mesmo falhando, têm bastante prazer naquilo que fazem - até porque a queda que dali resulta deve gerar um maravilhamento supremo.
O facto de a fita estar presa a dois pontos que se movem dificulta bastante a tarefa. Tancrède Melet, 31 anos, explica-nos que "o grande desafio técnico e que desconhecemos se vai ou não funcionar tem a ver com o facto dos cestos dos balões de ar quente serem demasiado leves em relação à tensão que é preciso na linha para que seja possível atravessar".
"Quando nos colocamos em cima da fita", continua, "o balão move-se, a linha fica cada vez mais frouxa e torna-se tudo cada vez mais difícil". A isto acresce o facto dos balões rodopiarem entre si, "o que faz com que o horizonte não seja estável, esteja sempre em rotação e seja muito difícil encontrar o equilíbrio".
[video=vimeo;86019637]http://vimeo.com/86019637[/video]
jn