delfimsilva
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Depois da sentença desportiva, chegou esta quarta-feira a judicial. O treinador do Benfica, Jorge Jesus, foi condenado pelos crimes de coação e resistência à autoridade pelos incidentes em que esteve envolvido no jogo com o Vitória de Guimarães, revela hoje a Procuradoria Distrital do Porto. Jesus admitiu em tribunal os crimes de que era acusado e aceitou a sentença.
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, foi hoje condenado pelos crimes de coação e resistência à autoridade pelos incidentes em que esteve envolvido no jogo com o Vitória de Guimarães da 5ª jornada da I Liga.
A sentença foi hoje anunciada pela Procuradoria Distrital do Porto: "Relativamente ao treinador principal [do Benfica], o Ministério Público considerou que os elementos de prova recolhidos no inquérito indiciavam a prática, por este, de um crime de resistência e coação a funcionário, previsto e punível pelo artigo 347º nº1 do Código Penal".
Neste sentido, refere o comunicado publicado no site da Procuradoria, Jorge Jesus "deverá dar cumprimento às seguintes injunções: entrega de satisfação pecuniária ao lesado, agente da PSP, no valor de 500 euros; pagamento de 25 mil a duas instituições de solidariedade social identificadas (12.500 euros a cada uma), uma com atuação na área da Saúde, outra na área do apoio à criança".
Além disso, o técnico terá ainda de pagar "ao Estado as despesas relacionadas com a assistência médica prestada ao agente de autoridade no valor total de 75,66 euros" e as "despesas realizadas com o exame pericial de avaliação do dano corporal, no valor de 71,40 euros".
"Como esta medida processual depende da concordância do arguido, foi o referido treinador confrontado com ela, (...) aceitando-a". O Ministério Público esclarece, neste sentido, que "se o arguido cumprir as referidas injunções e não cometer, durante o prazo da suspensão [oito meses], crime da mesma natureza, o processo será arquivado; caso contrário, o processo prosseguirá para julgamento".
Este caso, recorde-se, remonta ao arranque do campeonato, quando num encontro no Estádio D. Afonso Henriques, Jorge Jesus intrometeu-se numa ação da polícia que tentava retirar do relvado adeptos ‘encarnados’. Na zona de entrevista rápidas, o treinador justificou a sua atitude com a necessidade de defender os adeptos do Benfica.
Opinião teve a PSP que o identificou e constituído arguido. Foi nesse âmbito que, no passado mês de novembro, Jorge Jesus foi ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e, esta quarta-feira, foi conhecida a sentença.
lusa
O treinador do Benfica, Jorge Jesus, foi hoje condenado pelos crimes de coação e resistência à autoridade pelos incidentes em que esteve envolvido no jogo com o Vitória de Guimarães da 5ª jornada da I Liga.
A sentença foi hoje anunciada pela Procuradoria Distrital do Porto: "Relativamente ao treinador principal [do Benfica], o Ministério Público considerou que os elementos de prova recolhidos no inquérito indiciavam a prática, por este, de um crime de resistência e coação a funcionário, previsto e punível pelo artigo 347º nº1 do Código Penal".
Neste sentido, refere o comunicado publicado no site da Procuradoria, Jorge Jesus "deverá dar cumprimento às seguintes injunções: entrega de satisfação pecuniária ao lesado, agente da PSP, no valor de 500 euros; pagamento de 25 mil a duas instituições de solidariedade social identificadas (12.500 euros a cada uma), uma com atuação na área da Saúde, outra na área do apoio à criança".
Além disso, o técnico terá ainda de pagar "ao Estado as despesas relacionadas com a assistência médica prestada ao agente de autoridade no valor total de 75,66 euros" e as "despesas realizadas com o exame pericial de avaliação do dano corporal, no valor de 71,40 euros".
"Como esta medida processual depende da concordância do arguido, foi o referido treinador confrontado com ela, (...) aceitando-a". O Ministério Público esclarece, neste sentido, que "se o arguido cumprir as referidas injunções e não cometer, durante o prazo da suspensão [oito meses], crime da mesma natureza, o processo será arquivado; caso contrário, o processo prosseguirá para julgamento".
Este caso, recorde-se, remonta ao arranque do campeonato, quando num encontro no Estádio D. Afonso Henriques, Jorge Jesus intrometeu-se numa ação da polícia que tentava retirar do relvado adeptos ‘encarnados’. Na zona de entrevista rápidas, o treinador justificou a sua atitude com a necessidade de defender os adeptos do Benfica.
Opinião teve a PSP que o identificou e constituído arguido. Foi nesse âmbito que, no passado mês de novembro, Jorge Jesus foi ouvido no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e, esta quarta-feira, foi conhecida a sentença.
lusa