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Ministra admite que é difícil manter opinião pública do lado do Governo

miguelmare

GF Prata
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Abr 29, 2008
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A ministra das Finanças reconheceu esta segunda-feira, em Bruxelas, que "é muito difícil" manter a opinião pública do lado do Governo, em plena implementação de reformas e disciplina orçamental, mas salientou a coesão e estabilidade da atual coligação PSD/CDS-PP.

"As tensões políticas que tivemos no ano passado foram totalmente superadas. Não há questão de instabilidade no seio do Governo, mas é muito difícil manter o público connosco", disse, durante um seminário organizado pela OCDE, em Bruxelas, quando questionada pelo moderador sobre a crise política do verão de 2013, que ameaçou levar à dissolução da coligação e queda do Governo.

Lembrando que o atual ciclo político termina em 2015, com a realização de eleições legislativas, Maria Luís Albuquerque, expressando-se em inglês, disse que é fundamental ter "estabilidade política" e apontou que o atual executivo será o primeiro Governo de coligação em Portugal a concluir uma legislatura.

"Por isso, estamos a fazer história de várias maneiras", defendeu.

Respondendo em concreto à questão que lhe foi colocada, sobre como consegue um Governo levar a cabo políticas de reformas e disciplina orçamental sem perder votos, Maria Luís Albuquerque admitiu que é uma tarefa muito árdua, até porque, no caso de Portugal, é "muito importante dizer às pessoas que não se vai voltar ao que era, pois não há nada para que voltar".

"Essa realidade não existiu, era uma ilusão", e daí ser particularmente dolorosa essa consciencialização em Portugal, disse, referindo que as dificuldades surgiram desde a adesão do país ao euro, foram-se acumulando, "mas as pessoas só sentem os problemas quando a solução é implementada".

Por outro lado, referiu, é importante "dizer às pessoas que as coisas são difíceis, mas vão melhorar".

A ministra fez ainda questão de sublinhar a importância de, no quadro da estabilidade política, haver também um compromisso mais amplo que envolva os principais partidos da oposição, designadamente a nível de uma agenda para as reformas e princípios tão básicos como a pertença à zona euro, para que as mudanças de governo, naturais num sistema democrático, não tenham um impacto negativo no plano económico.







JN.
 
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