miguelmare
GF Prata
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A ministra das Finanças reconheceu esta segunda-feira, em Bruxelas, que "é muito difícil" manter a opinião pública do lado do Governo, em plena implementação de reformas e disciplina orçamental, mas salientou a coesão e estabilidade da atual coligação PSD/CDS-PP.
"As tensões políticas que tivemos no ano passado foram totalmente superadas. Não há questão de instabilidade no seio do Governo, mas é muito difícil manter o público connosco", disse, durante um seminário organizado pela OCDE, em Bruxelas, quando questionada pelo moderador sobre a crise política do verão de 2013, que ameaçou levar à dissolução da coligação e queda do Governo.
Lembrando que o atual ciclo político termina em 2015, com a realização de eleições legislativas, Maria Luís Albuquerque, expressando-se em inglês, disse que é fundamental ter "estabilidade política" e apontou que o atual executivo será o primeiro Governo de coligação em Portugal a concluir uma legislatura.
"Por isso, estamos a fazer história de várias maneiras", defendeu.
Respondendo em concreto à questão que lhe foi colocada, sobre como consegue um Governo levar a cabo políticas de reformas e disciplina orçamental sem perder votos, Maria Luís Albuquerque admitiu que é uma tarefa muito árdua, até porque, no caso de Portugal, é "muito importante dizer às pessoas que não se vai voltar ao que era, pois não há nada para que voltar".
"Essa realidade não existiu, era uma ilusão", e daí ser particularmente dolorosa essa consciencialização em Portugal, disse, referindo que as dificuldades surgiram desde a adesão do país ao euro, foram-se acumulando, "mas as pessoas só sentem os problemas quando a solução é implementada".
Por outro lado, referiu, é importante "dizer às pessoas que as coisas são difíceis, mas vão melhorar".
A ministra fez ainda questão de sublinhar a importância de, no quadro da estabilidade política, haver também um compromisso mais amplo que envolva os principais partidos da oposição, designadamente a nível de uma agenda para as reformas e princípios tão básicos como a pertença à zona euro, para que as mudanças de governo, naturais num sistema democrático, não tenham um impacto negativo no plano económico.
JN.
"As tensões políticas que tivemos no ano passado foram totalmente superadas. Não há questão de instabilidade no seio do Governo, mas é muito difícil manter o público connosco", disse, durante um seminário organizado pela OCDE, em Bruxelas, quando questionada pelo moderador sobre a crise política do verão de 2013, que ameaçou levar à dissolução da coligação e queda do Governo.
Lembrando que o atual ciclo político termina em 2015, com a realização de eleições legislativas, Maria Luís Albuquerque, expressando-se em inglês, disse que é fundamental ter "estabilidade política" e apontou que o atual executivo será o primeiro Governo de coligação em Portugal a concluir uma legislatura.
"Por isso, estamos a fazer história de várias maneiras", defendeu.
Respondendo em concreto à questão que lhe foi colocada, sobre como consegue um Governo levar a cabo políticas de reformas e disciplina orçamental sem perder votos, Maria Luís Albuquerque admitiu que é uma tarefa muito árdua, até porque, no caso de Portugal, é "muito importante dizer às pessoas que não se vai voltar ao que era, pois não há nada para que voltar".
"Essa realidade não existiu, era uma ilusão", e daí ser particularmente dolorosa essa consciencialização em Portugal, disse, referindo que as dificuldades surgiram desde a adesão do país ao euro, foram-se acumulando, "mas as pessoas só sentem os problemas quando a solução é implementada".
Por outro lado, referiu, é importante "dizer às pessoas que as coisas são difíceis, mas vão melhorar".
A ministra fez ainda questão de sublinhar a importância de, no quadro da estabilidade política, haver também um compromisso mais amplo que envolva os principais partidos da oposição, designadamente a nível de uma agenda para as reformas e princípios tão básicos como a pertença à zona euro, para que as mudanças de governo, naturais num sistema democrático, não tenham um impacto negativo no plano económico.
JN.