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Polícia assalta barricadas da oposição em Kiev

kokas

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Set 27, 2006
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Minutos depois de ter terminado um ultimato dado pelas autoridades para os manifestantes da oposição cessarem a ocupação da Praça da Independência, em Kiev, e outros pontos da cidade, a polícia começou a avançar sobre as barricadas, verificando-se violentos confrontos. O metro da capital fora encerrado uma hora antes das forças de segurança iniciarem a operação.

Os confrontos culminaram um dia de violência em que se registaram, pelo menos, seis mortos, e ao mesmo tempo que decorre no Parlamento a votação de legislação que prevê a redução dos poderes do Presidente Viktor Ianukovitch e outras mudanças.


As primeiras notícias sobre a operação policial eram algo imprecisos, mas fontes da oposição anunciaram que as forças de segurança tinham passado à ofensiva, enquanto os Governos americano e francês denunciavam "um uso desproporcionado da força" em Kiev e recordavam a Ianukovitch que não seria "a escalada de violência a pôr fim" à crise política no país.
Elementos da oposição voltaram, entretanto, a reocupar o edifício da Câmara de Kiev, que fora evacuado dominfo no quadro de uma lei de amnistia para os manifestantes detidos, segundo constatou a AFP. Unidades de autodefesa dos manifestantes montavam guarda à entrada do edifício, que se tornou conhecido como o "quartel-general da revolução" desde o início dos protestos.
Ao longo do dia, os confrontos tinham-se verificado, em especial, nas imediações do Parlamento, onde os elementos da oposição tentaram chehgar, mas sem sucesso.
Horas antes do assalto policial, fontes das forças de segurança reconheceram a existência de cinco mortos durante os protestos contra o Presidente em Kiev. A notícia foi dada depois da oposição ter revelado a existênca de três mortos, "todos atingidos por balas", disse à AFP o responsável médico da oposição, Oleg Moussii. Um polícia também perdeu a vida.
Segundo os médicos ligados à oposição, que trabalham num hospital de campanha, a maioria das lesões foi provocada por granadas de atordoamento. Por seu lado, segundo fontes policiais, 47 agentes das forças de segurança também ficaram feridos nos confrontos, cinco atingidos por balas de bala.
VEJA AQUI VÍDEOS DOS CONFRONTOS EM KIEV:

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As autoridades deram até às 14.00, em Portugal Continental, para os manifestantes porem fim aos seus protestos antes de uma procederem a uma intervenção na capital, tinham anunciado fontes oficiais. A oposição confirmou pouco depois que toda a rede de metro da capital estava encerrada e que foram dadas instruções às mulheres e crianças para deixarem a Praça da Independência, sendo dado como muito provável o assalto das forças de segurança.
Num comentário à intensificação deste clima de violência, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo divulgou um comentário em que acusa os países ocidentais de responsabilidade na presente situação. "Aquilo que sucede atualmente é o resultado direto da política de complacência dos políticos ocidentais e das estruturas europeias que, desde o início da crise, têm fechado os olhos aos atos agressivos das forças radicais na Ucrânia, encorajando assim, de facto, a escalada e as provocações contra o poder legal" na Ucrânia, lê-se no comunicado do Ministério dirigido por Serguei Lavrov.

dn
 
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