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Serviços de segurança lançam operação "antiterrorista" na Ucrânia

kokas

GF Ouro
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Os serviços de segurança ucranianos anunciaram a realização de uma operação "antiterrorista" em todo o país, em resposta aos violentos confrontos registados desde terça-feira e que fizeram pelo menos 26 mortos.

"Os grupos extremistas e radicais ameaçam com as suas ações a vida de milhões de ucranianos", indicaram os serviços de segurança, num comunicado.
"Neste contexto, os serviços de segurança e o centro antiterrorista da Ucrânia decidiram hoje lançar em todo o território ucraniano uma operação antiterrorista", afirmou o diretor dos serviços, Oleksandr Yakimenko, citado na nota informativa.
"Hoje, estamos a assistir ao uso de força deliberada e direcionada, através de incêndios, assassinatos, tomada de reféns e intimidação da população com fins criminosos. Tudo isto com recurso a armas de fogo", denunciaram os serviços, que acrescentaram que mais de 1500 armas de fogo e 100 mil munições têm passado "por mãos de criminosos" desde terça-feira.
A Ucrânia enfrenta "atos terroristas concretos", concluíram as autoridades.
Após várias semanas de calma, a capital, Kiev, voltou na terça-feira a ser palco de violentos confrontos entre ativistas antigovernamentais e forças de segurança, acontecimentos que têm suscitado a condenação da comunidade internacional, nomeadamente na Europa, onde várias vozes já admitiram a possibilidade de impor sanções contra os responsáveis pela repressão.



jn
 

kokas

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Nem apelos ao fim da violência, nem ameaças de sanções por parte dos países europeus, travaram a determinação das autoridades ucranianas para estancar a revolta da oposição que alastrou esta quarta-feira a várias cidades da Ucrânia ocidental.
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17h34
No Twitter, o Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, informou que falou ao telefone com o homólogo ucraniano. Diz que lhe transmitiu o “choque e a consternação” pela violência e apelou ao “fim imediato dos confrontos”. Pediu “uma solução política”, garantindo que enquanto se dispõe a ajudar nessa solução não deixará de “reagir com firmeza”, incluindo com medidas que visem os responsáveis pela violência. 17h30

O Ministério da Defesa anunciou, no seu site, que o Exército “pode estar envolvido” na operação anti-terrorista. A confirmar-se, será a primeira vez que os militares se envolvem num conflito que até agora tem sido entre as forças policiais e os manifestantes. Na mesma declaração divulgada agora, o Ministério da Defesa afirma que o principal objectivo da operação é “travar o extremismo e as acções ilegais de grupos radicais que ameaçam a vida de milhões de ucranianos, garantir a protecção dos civis pacíficos e não permitir uma guerra civil na Ucrânia”.


17h26 A BBC diz saber que a operação anti-terrorista para “travar os grupos extremistas radicais que ameaçam com as suas acções a vida de milhões de ucranianos”, anunciada pelos Serviços de Segurança a meio do dia, está ser preparada mais ainda não foi lançada.




17h17 O primeiro-ministro britânico David Cameron avisou Ianukovich que “o mundo está a vigiar os seus actos”. Embora tenha condenado a violência de ambos os lados, Cameron insistiu que é o Presidente ucraniano que tem “a responsabilidade” de dar ordem de retirada às forças polícias e esfriar a situação.


17h11 O governador da província de Kharkov, Mikhail Dobkin, criticou os protestos de Kiev e avisou que acções semelhantes na região “terão uma resistência dura”, segundo o Kyiv Post. Kharkov é a segunda maior cidade da Ucrânia e situa-se na região leste, onde a população pró-russa é relevante. A linha dura dos governantes destas regiões revela uma clivagem cada vez mais profunda entre o ocidente e o leste da Ucrânia. Os principais confrontos entre manifestantes e polícia têm ocorrido em Kiev e em cidades da parte ocidental do país.

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16h55 O anterior edíficio que estava ocupado pelos manifestantes, a Casa dos Sindicatos, ficou assim depois de ter sido tomado à força pela polícia na terça-feira à noite.

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16h35 Os manifestantes conseguiram tomar dois edifícios no centro de Kiev, de acordo com várias agências. O gabinete central dos correios, na Praça da Independência, foi ocupado por um dos grupos, relata a AP. A sede do Conselho da Televisão e Rádio Nacional, na rua Prorizna, a um quarteirão da Praça, também foi invadida, avançam algumas agências locais.


16h27 Declaração do Secretário de Estado norte-americano, John Kerry: “O Presidente Ianukovich tem a oportunidade de fazer uma escolha. A escolha entre proteger o povo que serve… e a escolha do compromisso e do diálogo em vez de optar pela violência e o caos. Estamos a discutir a possibilidade de sanções ou outras medidas com os nossos amigos na Europa e outros para tentar criar o ambiente para chegar a um compromisso.”


16h11 Em Lviv, a maior cidade da região ocidental, o poder foi tomado pelos manifestantes, segundo um comunicado citado pela rádio Free Europe. “De acordo com o desejo da sociedade, o comité executivo do conselho regional de Lviv, o Parlamento do povo, vai assumir a total responsabilidade pelo destino da região e dos seus cidadãos”. “A maioria dos departamentos distritais da polícia já anunciou a sua decisão de tomar o lado do povo ucraniano e de responder perante o comité executivo do conselho regional de Lviv.”

Lviv foi a cidade onde os protestos anti-governo foram mais longe e, durante algumas semanas, chegou mesmo a entrar num regime de auto-gestão, liderado por um conselho popular.


15h52 Na Praça Maidan, o dia de ontem já tem nome: “Terça-feira sangrenta”

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15h35 O ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia vai à Ucrânia a pedido da EU para tentar mediar o conflito. “A diplomacia tem muito pouca influência quando um Estado decide usar a violência, mas neste caso terá consequências”, garantiu Radoslaw Sikorski. Juntam-se a ele em Kiev os seus homólogos françês e alemão para uma reunião, na quinta-feira, com o Presidente Ianukovich.
15h32 Nos próximos dias, as reacções da elite política e económica ucraniana serão decisivas para se apurar o apoio que resta a Ianukovich, segundo a análise de David Dalton, da Economist Intelligence Unit, para a BBC. “É importante verificar se algum elemento do aparelho de segurança, os principais oligarcas ou os membros do Partido das Regiões e do Partido Comunista começam a distanciar-se de Ianukovich”, afirmou.

Já na terça-feira, o empresário Rinat Akhmetov, o homem mais rico da Ucrânia e muito próximo de Ianukovich, condenou a violência dizendo que as mortes “são um preço inaceitável por erros políticos”. A perda de apoio de alguém como Akhmetov poderia precipitar a queda de Ianukovich, segundo vários analistas.


15h21 Os três partidos da oposição rejeitaram as acusações de que tenham estado por trás dos actos de violência dos manifestantes. “Nunca apelámos às pessoas para se armarem nem nunca o iremos fazer”, lia-se num comunicado conjunto assinado pelas direcções do Pátria, do Udar e do Svoboda. “A morte de cada pessoa é uma tragédia pessoal para cada um de nós.”


15h14 O jogo da Liga Europa entre o Valência e o Dinamo de Kiev foi mudado para Nicosia (Chipre), anunciou o presidente do clube espanhol, avança a Reuters. “Seria muito difícil jogar em Kiev”, afirmou Amadeo Salvo.
Esta imagem aérea mostra bem a proximidade do Estádio do Dínamo e da Praça da Independência.
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15h12 François Hollande e Angela Merkel condenaram os “actos inqualificáveis” e “inadmissíveis” na Ucrânia, depois de um encontro em Paris. “Uma violência, uma brutalidade, uma repressão, e a chanceler e eu mesmo, com os nossos dois governos, condeamos todos esses actos e a repressão feita pelo poder”, afirmou Hollande, citado pela AFP. “Estamos ao lado desses homens e mulheres que sofrem”, disse Merkel.


15h07 A equipa olímpica da Ucrânia mostrou-se “chocada” com os confrontos em Kiev. Sergei Bubka, ex-campeão olímpico e actual presidente do Comité Olímpico do país, anunciou que o Comité Olímpico Internacional rejeitou o pedido dos atletas para usarem faixas negras nos braços durante os Jogos de Sochi.

15h05 O Ministério do Interior garantiu que a polícia não fez uso de armas de fogo durante os protestos de terça-feira. Há notícias de que os manifestantes conseguiram obter 1500 armas durante os confrontos.


14h52 Depois de uma manhã de relativa calma na capital ucraniana, em que o tempo foi de cuidar dos feridos e contar os mortos (26 confirmados), polícia e manifestantes preparam-se para novos confrontos na Praça da Independência. Do lado das autoridades, foi anunciada uma “operação anti-terrorista” em todo o país para “travar os grupos extremistas radicais que ameaçam com as suas acções a vida de milhões de ucranianos”, segundo um comunicado dos serviços de segurança. Na Praça da Independência, os opositores estão a armazenar mais pedras da calçada e preparar cocktails moltov para se defenderem de uma nova ofensiva policia que dizem estar marcada para a 18h (16h em Lisboa).
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