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GF Ouro
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Parlamento vota libertação "imediata" da principal figura da oposição e adversária irredutível do Presidente Viktor Ianukovich. Iulia Timochenko sairá ainda hoje em liberdade, anunciou um deputado da oposição. O Presidente deixou a capital e falará ainda hoje, pela televisão, da região oriental do país, a sua base de apoio.
O Parlamento ucraniano votou a libertação "imediata" da principal figura da oposição, Iulia Timochenko, e designou como ministro do Interior uma figura próxima desta, Arsen Avakov, assim como escolheu para seu presidente um outro nome ligado Timochenko, Olexandre Turtchinov. Estes desenvolvimentos marcaram a manhã de hoje em Kiev, um dia após o ainda Presidente Viktor Ianukovich ter cedido em toda a linha face às reivindicações da oposição, que exige o seu afastamento e a realização de eleições gerais antecipadas.
Quando ao futuro deste, uma sua conselheira, Ganna German, citada pela AFP, afirmou que Ianukovich "desempenha as suas funções constitucionais (...) e falará hoje ao país a partir de Kharkiv, onde se encontra". A cidade de Kharkiv situa-se na parte oriental da Ucrânia, onde o Partido das Regiões, de Ianukovich tem a sua grande base de apoio. Esta parte do país é também, tradicionalmente, considerada mais próxima da Rússia em termos de identificação política.
No Parlamento, onde cerca de 40 deputados do Partido das Regiões anunciaram o abandono desta formação, os presentes votaram por 322 votos a favor a "libertação imediata de Iulia Timochenko, com base na decisão do Tribunal Europeu", explicou um dos representantes da oposição.
Ainda no Parlamento, 275 dos 324 deputados presentes escolheram um figura próxima de Iulia Timocheno para responsável interino do Interior, Arsen Avakov; e outro aliado político da dirigente da oposição, Olexandre Turtchinov, foi escolhido para presidir a esta Câmara, em substituição de um próximo de Ianukovich que se demitiu ontem, alegando motivos de saúde.
Noutro desenvolvimento, em comunicado publicado no seu site oficial, o Ministério do Interior escreve que a polícia está "ao lado do povo e partilha inteiramente as suas aspirações a mudanças rápidas". "Prestamos homenagem aos mortos" na violência desta semana em Kiev, lê-se no comunicado.
dn