kokas
GF Ouro
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A Rússia colocou ontem as suas forças militares estacionadas junto à fronteira da Ucrânia em estado de "prontidão máxima", numa altura em que alastra a tensão separatista na província ucraniana da Crimeia, de maioria russa, fazendo temer uma possível intervenção militar de Moscovo.
A ordem, assinada pelo presidente Vladimir Putin, abrange todas as forças da região militar ocidental, que faz fronteira com a Ucrânia. O comunicado do Kremlin fala num "exercício urgente de prontidão para o combate", idêntico a outros ordenados por Putin desde que regressou ao poder em 2012, mas o timing da decisão é tudo menos inocente e não pode deixar de ser interpretado como um aviso às novas autoridades de Kiev, principalmente numa altura em que a Rússia fala numa ameaça aos seus cidadãos e interesses - a mesma razão usada para justificar a invasão da Geórgia em 2008.
A mobilização das forças russas, que receberam instruções para estar preparadas para atacarem "alvos pouco familiares", surge numa altura de crescente tensão na Península da Crimeia, região ucraniana de maioria russa e com fortes ligações a Moscovo. Ontem, centenas de tártaros apoiantes das novas autoridades de Kiev e manifestantes pró-russos trocaram insultos junto ao parlamento de Simferopol, e só muito a custo a polícia conseguiu evitar um confronto aberto. Mesmo assim, a agência Interfax deu conta de pelo menos um morto, uma pessoa que terá sofrido um ataque cardíaco na confusão.
Governo de Kiev dissolve polícia antimotim
O ministro interino do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, anunciou ontem a dissolução da famigerada unidade de polícia antimotim Berkut (Águia), responsabilizada pela morte de dezenas de manifestantes durante os recentes protestos em Kiev e noutras cidades ucranianas.
O ministro não esclareceu o que acontecerá aos cerca de cinco mil membros daquela unidade, prometendo mais pormenores em breve. O governo interino já disse que todos os responsáveis pela violência serão punidos.
cm
A ordem, assinada pelo presidente Vladimir Putin, abrange todas as forças da região militar ocidental, que faz fronteira com a Ucrânia. O comunicado do Kremlin fala num "exercício urgente de prontidão para o combate", idêntico a outros ordenados por Putin desde que regressou ao poder em 2012, mas o timing da decisão é tudo menos inocente e não pode deixar de ser interpretado como um aviso às novas autoridades de Kiev, principalmente numa altura em que a Rússia fala numa ameaça aos seus cidadãos e interesses - a mesma razão usada para justificar a invasão da Geórgia em 2008.
A mobilização das forças russas, que receberam instruções para estar preparadas para atacarem "alvos pouco familiares", surge numa altura de crescente tensão na Península da Crimeia, região ucraniana de maioria russa e com fortes ligações a Moscovo. Ontem, centenas de tártaros apoiantes das novas autoridades de Kiev e manifestantes pró-russos trocaram insultos junto ao parlamento de Simferopol, e só muito a custo a polícia conseguiu evitar um confronto aberto. Mesmo assim, a agência Interfax deu conta de pelo menos um morto, uma pessoa que terá sofrido um ataque cardíaco na confusão.
Governo de Kiev dissolve polícia antimotim
O ministro interino do Interior da Ucrânia, Arsen Avakov, anunciou ontem a dissolução da famigerada unidade de polícia antimotim Berkut (Águia), responsabilizada pela morte de dezenas de manifestantes durante os recentes protestos em Kiev e noutras cidades ucranianas.
O ministro não esclareceu o que acontecerá aos cerca de cinco mil membros daquela unidade, prometendo mais pormenores em breve. O governo interino já disse que todos os responsáveis pela violência serão punidos.
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