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Estamos procurando vida nos planetas errados, diz estudo!

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GF Platina
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Um estudo recém-publicado afirma que a busca por vida em planetas como a Terra pode ser um erro, e explica porque os cientistas precisam considerar os chamados "planetas super-habitáveis".
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Os cientistas há muito tempo têm focado a busca por vida extraterrestre em planetas semelhantes à Terra, mas isso pode ser um erro, de acordo com um investigador de McMaster. O astrofísico René Heller, do Instituto McMaster's Origins, diz que o nosso planeta pode não ser o lugar mais favorável para a vida, e que os cientistas precisam considerar os planetas diferentes da Terra, chamados de "super-habitáveis". Estes planetas provavelmente seriam duas ou três vezes mais massivos do que a Terra, menos montanhosos e mais velhos.

"A Terra passa raspando na borda interna da zona habitável do Sistema Solar (área em que as temperaturas permitem que os planetas possam ter água líquida na superfície)", diz Heller. "Então, a partir dessa perspectiva, a Terra é apenas marginalmente habitável. Isso nos leva à uma pergunta: poderia haver um ambiente mais favorável para a vida em planetas terrestres? "

Heller e o co-autor John Armstrong, da Universidade Weber Stat, descrevem os planetas super-habitáveis no artigo publicado na revista Astrobiology, no início de Janeiro de 2014. Nela, eles apontam algumas características que esses planetas podem ter:
- Várias regiões de lagos e lagoas (em vez de um pequeno número de grandes oceanos);
- Um "termostato" global mais confiável, que impede as eras glaciais de existirem;
- Um potente escudo magnético, para proteger o planeta da radiação cósmica.
Heller diz que a teoria mostra que os astrónomos devem apontar seus telescópios para os planetas que não tinham, até agora, atraído muita atenção na busca de vida extraterrestre.

"Propomos uma mudança de foco. Se realmente queremos encontrar vida lá fora, não devemos nos concentrar apenas nos planetas semelhantes à Terra", afirma Heller. "Estatisticamente falando, eu diria que é muito pouco provável que não haja nada lá fora. Pela primeira vez na história, temos a capacidade (técnica e intelectual) para encontrar e classificar os planetas potencialmente habitáveis. É apenas uma questão de como nós fazemos as nossas observações", diz Heller.

Heller espera que essa nova teoria sirva como um ponto de partida para um debate sobre a "super-habitabilidade", e diz ainda que isso pode levar algum tempo até que a comunidade científica se interessa pela teoria.

Fonte: Scitechdaily.
 
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