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Rússia reduzirá a zero a dependência económica dos EUA em caso de sanções

florindo

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Rússia reduzirá a zero a dependência económica dos EUA em caso de sanções

A Rússia "reduzirá a zero" a sua dependência económica dos Estados Unidos em caso de sanções por causa da situação na Ucrânia, anunciou hoje um conselheiro do Kremlin.
"Encontraremos um meio de reduzir a nossa dependência financeira dos Estados Unidos, mas tiraremos dessas sanções grande vantagem", declarou Serguei Glaziev à agência pública Ria Novosti.
"As tentativas de aplicar sanções contra a Rússia levarão ao colapso o sistema financeiro norte-americano e ao fim da dominância dos EUA no sistema financeiro mundial", acrescentou.
De acordo fonte oficial norte-americana citada pelo diário "The Wall Street Journal", os EUA anunciaram ter suspendido as negociações com a Rússia para estreitar laços comerciais e de investimento, devido à intervenção militar de Moscovo na península ucraniana da Crimeia.
A notícia da suspensão da cooperação económica surgiu poucas horas depois dos Estados Unidos terem anunciado a suspensão da cooperação militar com a Rússia
Na segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo já tinha condenado em Genebra as ameaças de "sanções e boicote" após as movimentações militares da Rússia na Ucrânia, quando o Ocidente equaciona, por exemplo, privar Moscovo do seu assento no G8.
A tensão entre a Ucrânia e a Rússia agravou-se na última semana, após a queda do Presidente Viktor Ianukovich, por causa da Crimeia, península do sul do país onde se fala russo e está localizada a frota da Rússia no Mar Negro.
A Rússia enviou segunda-feira tropas para a república autónoma da Crimeia, no sul da Ucrânia, de maioria russófona e estratégica para Moscovo, que ali tem a base da sua frota do Mar Negro.
A decisão foi tomada em nome da protecção dos cidadãos e soldados russos, depois de o Governo autónomo ter rejeitado o novo executivo da Ucrânia, formado pelos três principais partidos da oposição ao Presidente Viktor Ianukovitch, actualmente exilado."

Fonte: Lusa/SOL
 
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