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Rússia testa míssil em plena crise ucraniana

kokas

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Set 27, 2006
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A Rússia testou, esta terça-feira, um míssil balístico intercontinental com sucesso no dia em que Putin afirmou não descartar uma intervenção militar na Ucrânia. Os EUA acusam Moscovo de criar um pretexto para atacar.


foto Valentyn Ogirenko/Reuters
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John Kerry visitou a praça da Independência, em Kiev, centro da luta dos ucranianos, durante três meses


O míssil RS-12M Topol foi lançado do sul de Astrakhan, junto ao Mar Cáspio, em direção ao Cazaquistão, tendo alcançado o alvo final com sucesso, segundo o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Yegorov, citado pela agência de notícias Interfax. Este míssil tem um alcance de 10 mil quilómetros e pode ser equipado com uma ogiva nuclear de 550 quilotoneladas.
O seu lançamento acontece em plena crise na Ucrânia, mas os EUA dizem não estar preocupados com este ensaio balístico. Um oficial americano referiu, à agência Reuters, que os EUA foram informados do teste muito antes da escalada de violência na Crimeia, no âmbito dos acordos bilaterais de armamento.
O teste balístico ocorreu no dia em que o presidente russo quebrou o silêncio sobre a situação na Crimeia. Aos jornalistas, Vladimir Putin sublinhou que ocorreu "um golpe de Estado" na Ucrânia e que Viktor Ianukovic (exilado na Rússia) é o legítimo chefe de Estado do país.
Embora tenha afirmado que "por agora" não há necessidade de enviar tropas para a Ucrânia, Putin reserva-se no direito de "usar todos os direitos disponíveis" para defender as populações do leste e do sul do país, maioritariamente de origem russa.
O secretário de Estado americano, que esteve em Kiev, garantiu que esses cidadãos "não estão em perigo" e que Moscovo apenas está "à procura de um pretexto para intervir na Ucrânia". John Kerry anunciou uma ajuda financeira de mil milhões de dólares à Ucrânia (cerca de 730 milhões de euros).



jn
 
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