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EUA enviam 'destroyer' para o mar Negro

kokas

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Set 27, 2006
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'Destroyer' norte-americano USS Truxtun enviado para manobras no mar Negro. Marinha dos EUA fala em exercícios de rotina. Mas estes surgem em pleno clima de tensão com a Rússia por causa da Ucrânia Fotografia © Reuters
Em plena tensão com a Rússia por causa da instabilidade na Ucrânia, os EUA fizeram hoje dois anúncios com alguma importância: o primeiro é o de que o decidiram impor restrições de vistos para algumas pessoas e que estão a ponderar o congelamento de bens de outras tantas; o segundo é o de que enviaram um 'destroyer' para o mar Negro.
"As operações do ['destoyer' americano lança-mísseis] USS Truxtun estavam previstas muito antes da sua partida dos EUA", indicou a Marinha dos EUA num comunicado citado pela AFP. No mesmo documento, explica-se que o 'destroyer' partiu da base grega de Souda Bay esta manhã "para exercícios conjuntos no mar Negro com as forças navais romenas e búlgaras". As operações são classificadas como "de rotina".
No entanto, nota a AFP, apesar de o USS Truxtun ter partido dos EUA muito antes do início da crise ucraniana e da intervenção das forças russas na península da Crimeia, a presença de um navio deste género na região pode ser interpretada como uma mensagem a Moscovo. A embarcação tem 300 tripulantes e é um dos 'destroyers' mais recentes. Está equipado, nomeadamente, com várias dezenas de mísseis Tomahawks, mísseis anti-aéreos e de luta anti-submarina.
Na segunda-feira o Pentágono suspendera toda a cooperação militar com a Rússia, depois de Moscovo ter autorizado uma intervenção russa na Crimeia. Na quarta-feira, o secretário da Defesa dos EUA, Chuck Hagel, anunciara já que os norte-americanos reforçaram os exercícios aéreos conjuntos com a Polónia e aumentaram a sua participação na missão de vigilância aérea da NATO nos países bálticos, subindo de quatro para dez o número de caças F-15 que estão a assegurar a proteção do espaço aéreo da Lituânia, Letónia e Estónia.
Hoje ainda, Washington anunciou a aplicação de restrições a vistos para algumas pessoas, sem especificar quais, ameaçando ainda congelar os bens dessas e outras pessoas, no contexto da crise entre a Ucrânia e a Rússia."O departamento de Estado pôs hoje em prática restrições aos vistos de um certo número de responsáveis e indivíduos, reflectindo assim uma decisão política" que consiste em recusar vistos àqueles que ameaçam a soberania da Ucrânia. A Casa Branca não deu, para já detalhes, sobre quem são os visados pela restrição de vistos, mas fonte anónima citada pela AFP diz que serão tanto responsáveis ucranianos como russos.



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