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Rússia quer Crimeia e ignora aviso de EUA

kokas

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A Rússia afirmou-se ontem disposta a reconhecer os resultados do referendo do próximo dia 16 na Crimeia, ou seja, está pronta a aceitar aquela região como parte integrante do seu território se, como se prevê, vencer o ‘sim' à separação face à Ucrânia. O primeiro-ministro interino ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, alertou que "nenhum país civilizado" reconhecerá um referendo "ilegítimo".

"Se o povo da Crimeia aprovar a decisão de integrar a Federação Russa nós, parlamento, apoiaremos essa resolução", afirmou Valentina Matviyenko, presidente da Câmara Alta da Rada ou parlamento russo.

Reforçando as palavras de Yatseniuk sobre o referendo, o presidente dos EUA, Barack Obama, considerou na quinta-feira que se trata de uma consulta que viola a lei internacional. Obama alertou ainda Moscovo para um pacote de sanções.

Recorde-se que foi o parlamento da Crimeia, dominado pelos pró-russos, que aprovou a integração na Rússia e marcou o referendo. Contudo, perante a ocupação da Crimeia por parte das tropas russas, que ontem tomaram mais uma base militar em Sevastopol, há sérias dúvidas sobre a liberdade e transparência da votação.

O presidente russo, Vladimir Putin, manteve, entretanto, contactos com Obama e persiste em negar a presença militar russa na Crimeia. Diz ainda que espera que o conflito não crie uma nova Guerra Fria.
A Rússia afirmou-se "chocada" com um documento publicado no site do Departamento de Estado dos EUA sob o título: ‘As ficções de Putin: Dez mentiras sobre a Ucrânia'. Para o Kremlin, é "uma distorção primitiva e cínica" dos factos.
As ‘Dez mentiras' estão redigidas em alíneas, cada uma representando uma mentira de Putin seguida da resposta, sob o título: ‘Os factos'. Os EUA desmentem que o governo da Ucrânia seja ilegítimo; que não haja tropas russas na Crimeia; que os russos estejam sob ameaça na Ucrânia ou que as ações russas estejam legitimadas pelo Tratado de Amizade assinado em 1997 por Rússia e Ucrânia.
A Rússia responde lembrando intervenções da NATO e dos EUA, como em 1958, no Líbano, e 2003, no Iraque, e conclui: "Os EUA não têm o direito de nos criticar por não cumprirmos as normas internacionais".




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