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Talibãs prometem violência para sabotar presidenciais

kokas

GF Ouro
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Os talibãs do Afeganistão emitiram hoje um alerta, dando conta de que instaram "todos" os combatentes a lançarem ataques para sabotar as eleições presidenciais, cuja primeira ronda se realiza a 5 de abril.

"Nós demos ordens a todos os 'mudjahidines' [combatentes] para que utilizem todas as forças à sua disposição para impedir a farsa das próximas eleições e para que ataquem todos os trabalhadores, ativistas, membros das forças de segurança", declararam os talibãs, num comunicado difundido no seu 'site', citado pelas agências internacionais. Esta é a primeira vez que os talibãs, que inicialmente apelaram para a realização de um boicote, formulam ameaças claras e diretas relativamente às presidenciais. "Pedimos aos nossos compatriotas para se manterem afastados dos colégios eleitorais, das urnas, das atividades de campanha, para evitar que as suas vidas corram perigo", é referido no documento.



As eleições "já se realizaram nos escritórios da CIA", onde "o seu candidato favorito já ganhou", acrescentaram os talibãs, sem facultar mais detalhes. Os rebeldes acreditam que os Estados Unidos vão colocar à frente do Governo alguém que "parecerá afegão, mas terá mentalidade, visão, credo e ideais americanos, em conflito com os ensinamentos sagrados do Islão". Por isso, sustentam na mesma nota, "é uma obrigação religiosa para cada afegão impedir o último complô dos invasores". Dez candidatos disputam a sucessão do Presidente Hamid Karzaï, o único que dirigiu o país desde o derrube dos talibãs em 2001 e o qual não pode participar no escrutínio, dado que a Constituição o interdita de tentar conquistar um terceiro mandato.
Esta eleição surge numa altura em que a violência persiste, não obstante a intervenção militar ocidental de 12 anos no Afeganistão, o qual atravessa um período de incertezas face à contagem decrescente para a retirada, até ao final do ano, de cerca de 50 mil soldados das forças da NATO.



dn
 
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