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Piratas informáticos atacam Kremlin e Banco da Rússia

kokas

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Set 27, 2006
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As páginas na internet do Kremlin e do Banco Central da Rússia, entre outras, sofreram ataques informáticos, esta sexta-feira, enquanto decorre uma campanha de censura lançada pelas autoridades russas contra os principais portais da oposição não parlamentar.



"O portal do Kremlin sofreu ataques, tal como outras páginas de instituições estatais como o Banco Central da Rússia", disse à agência Efe fonte do gabinete de imprensa da presidência russa.
"O ataque, muito forte, começou esta manhã e está ainda a decorrer parcialmente, tendo sido tomadas todas as medidas para defender a página web do Presidente" russo, Vladimir Putin, precisou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à agência russa Interfax.
O ciberataque coincidiu com a suspensão do acesso, pela Agência de Controlo de Meios de Comunicação e Tecnologias da Informação, aos portais opositores Грани.Ру: Главное, ГлавнаÑ� актуальные материалы | КаÑ�паров.Ru e "Åæåäíåâíûé æóðíàë" - èíòåðíåò-èçäàíèå por "apelos a atividades ilegais e participações em ações públicas com violação da ordem".
Antes, aquela agência tinha impedido o acesso ao blogue do líder opositor Alexei Navalni, que se encontra sob prisão domiciliária e que está impedido de sair de casa, utilizar telefones e ligar-se à internet, por decisão judicial.
Estas medidas mais recentes coincidem com o protesto contra o Kremlin convocado em Moscovo para contestar a intervenção russa na região autónoma da Crimeia, na Ucrânia.
No passado dia 01 de fevereiro, entrou em vigor na Rússia uma lei que permite bloquear o acesso a páginas web por apelos ao extremismo, sem que seja necessária uma decisão judicial.

Paris, 14 mar (Lusa) - A organização internacional de jornalistas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) criticou hoje a desativação de quatro 'sites' da oposição parlamentar na Rússia, considerando que se está perante "um ponto de viragem sobre a liberdade de informação na internet na Rússia".
"É claro, através do bloqueio destes 'sites' um dia depois da demissão da redatora principal do Lenta.ru [um portal de notícias], que estamos perante um ponto de viragem sobre a liberdade de informação na internet na Rússia", disse o secretário-geral da RSF, Christophe Deloire, apelando à Agência de Controlo de Meios de Comunicação e de Tecnologias de Informação (Roskomnadzor), para "dar explicações e reverter esta inacreditável decisão".
As autoridades russas bloquearam o acesso a vários sítios na internet de partidos da oposição parlamentar, alegando que estes portais "contêm incitamentos a atividades ilegais e participação em ações públicas que violam a ordem".
"A pedido da Procuradoria-Geral da Rússia, foram incluídos na lista de órgãos de informação proibidos os portais 'www.grani.ru', 'www.kasparov.ru', 'www.ej.ru', informou, em comunicado, a Roskomnadzor, no original em russo), citada pela agência noticiosa espanhola Efe.
Para além destes, a Roskomnadzor encerrou também o acesso ao site livejournal.com, do líder da oposição russa, Alexéi Navalni, que está em prisão domiciliária, impedido de usar o telefone e de se ligar à internet.
As últimas medidas da Roskomnadzor surgem na sequência da convocação de manifestações de protestos contra o Kremlin em Moscovo, a propósito da intervenção das forças pró-russas na Crimeia, e do despedimento da redatora principal do portal de notícias Lenta.ru, por ter entrevistado o líder e ativista da formação radical ultranacionalista da Ucrânia, 'Setor das Direitas', Dmitri Yarosh, que tem um mandado de busca e captura na Rússia.
"Este novo salto na censura é infelizmente a consequência previsível da adoção, em dezembro, de uma lei que permite ao Procurador-Geral da República e à Roskomnadzor bloquear qualquer conteúdo que considerem 'extremista' sem a intervenção de um juiz. Expressámos o nosso alarme nessa altura sobre o caráter vago e genérico deste conceito", acrescentam os responsáveis dos RSF.
"Se a Constituição da Rússia ainda vale alguma coisa, as autoridades têm de reverter esta decisão, que entrou em vigor a 1 de fevereiro e que legaliza a mais arbitrária das censuras", conclui a RSF.



jn
 
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