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Nem o clássico travou um CR7 caça-recordes

kokas

GF Ouro
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Sem qualquer vestígio de surpresa, Real Madrid (3-1) e Chelsea (2-0) confirmaram o favoritismo e a vantagem trazida dos jogos da primeira mão, qualificando-se para os quartos de final da Liga dos Campeões com vitórias nos seus jogos em casa.

No Bernabéu, com o clássico frente ao Barcelona no próximo domingo, só a obsessão de Cristiano Ronaldo com os números impediu que o Real transformasse a segunda mão com o Schalke num treino um pouco mais intenso.

Real Madrid-Schalke, 3-1

O avançado português foi, com Sergio Ramos e Xabi Alonso, um dos três habituais titulares que Ancelotti não poupou – e aproveitou a oportunidade, diante de um Schalke sem ilusões, para bisar, fixando um novo máximo pessoal de golos numa edição da Champions. São 13 em sete jogos, total que supera seu o registo da época passada (12 em 12) e apenas a um golo do máximo absoluto, conseguido por Altafini (em 1963) e Messi (em 2012). Ainda assim, no final do jogo, Cristiano Ronaldo não escondeu a frustração pelo facto de, por duas vezes, ter visto remates esbarrarem nos ferros da baliza.

A série de registos conseguidos por Cristiano Ronaldo nesta vitória sobre o Schalke é praticamente interminável. O internacional português alcançou o lendário Ferenc Puskas, com um total de 242 golos pelo Real Madrid, tornando-se o quarto melhor marcador de sempre dos merengues. Só Santillana (290), Di Stéfano (308) e Raúl (323) conseguiram mais – mas com um total de jogos muito superior ao do português.

Os golos ao Schalke permitiram ainda a Cristiano Ronaldo superar, pela quarta temporada consecutiva, a marca dos 50 golos em jogos oficiais (soma agora 51, contando com dez marcados na seleção), e tornar-se o primeiro jogador na história do Real Madrid a marcar mais de 40 golos oficiais em quatro épocas sucessivas. O português soma 48 tentos em 47 presenças na Champions com a camisola do Real Madrid, e 63 no total. Está a três de Messi, e a oito do recordista da competição, Raúl, após o sétimo jogo consecutivo a marcar, sua melhor série nesta competição.

Mas nem só de Cristiano Ronaldo viveu o jogo do Bernabéu, que assinalou o 31º jogo seguido sem derrota para a equipa de Carlo Ancelotti. O técnico italiano, por exemplo, já vai em 16 jogos consecutivos sem perder na Champions, igualando as melhores séries de José Mourinho e Pep Guardiola. E, na baliza, Iker Casillas tornou-se, nesta terça-feira, o primeiro jogador a superar os 12 mil minutos jogados na prova, ultrapassando o inevitável Raúl como recordista da competição. Refira-se que o guarda-redes merengue, que perdeu a titularidade na Liga espanhola para Diego Lopez, já não perde um jogo oficial com os merengues desde novembro de 2012.

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Mas nem só de registos felizes se fez a história do segundo jogo do Real com o Schalke: o momento amargo da noite foi vivido pelo jovem Jesé que, logo aos 4 minutos, viu a época chegar ao fim devido a uma grave lesão no joelho – rotura do ligamento cruzado anterior – ficando fora de combate pelo menos até setembro.

Consagração para Drogba

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Na outra partida da noite, em Stamford Bridge, os adeptos dos «blues» festejaram antes, durante e depois. A jornada festiva começou com o regresso muito saudado e aplaudido de Didier Drogba ao estádio onde mais brilhou, numa carreira exemplar. Depois, prosseguiu com o controlo absoluto das operações por parte de um Chelsea que teve Hazard como mestre de cerimónias e Eto'o (que logo aos 4 minutos chegou ao 30º golo na Champions) como carrasco.

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No frente a frente entre dois dos melhores jogadores africanos de todos os tempos, o camaronês levou a melhor, com um golo madrugador e um punhado de movimentações inteligentes que confirmam a sua influência na equipa. Do outro lado, Drogba nunca teve espaço para brilhar, sacrificado a uma estratégia temerosa de um Galatasaray «à Mancini», que só em período de descontos chegou perto da baliza de Cech, pela primeira e única vez, muito depois de Cahill ter posto o Chelsea ao abrigo de qualquer surpresa.

Chelsea-Galatasaray, 2-0

Para José Mourinho, a vitória desta noite vale a oitava ida aos quartos de final da Liga dos Campeões, quinta consecutiva, e a terceira com o Chelsea. A curiosidade acentua-se pelo facto de esta ser uma fase da prova em que nunca uma equipa sua foi eliminada. Depois do Real Madrid, há um ano, foi a segunda época seguida em que uma equipa de Mourinho deixou para trás o Galatasaray, dos amigos Drogba e Sneijder.

No registo do técnico português na prova há agora 63 vitórias em 115 jogos, 21 das quais com os «blues». Mas, com a companhia de Real Madrid, Bayern Munique, Barcelona, PSG e At. Madrid, daqui para a frente acabaram as equipas envergonhadas. Como o próprio Mourinho sublinhou, no fim da partida, de agora em diante é tempo de tubarões.




mf
 
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