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GF Ouro
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As mortes de um funcionário público em Caracas e de um sargento em Táchira (820 quilómetros a sudoeste da capital) elevaram para 32 o número de homicídios no âmbito das manifestações iniciadas há cinco semanas na Venezuela.
Yhon Rafael Castillo, de 24 anos, sargento da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) foi morto a tiro no final da tarde de quarta-feira nas proximidades da Universidade Nacional Experimental das Forças Armadas (Unefa), no Estado venezuelano de Táchira. Por outro lado, o Ministério Público venezuelano confirmou na quarta-feira que Francisco Alcides Madrid Rosendo, de 32 anos, empregado da corporação de serviços da Câmara Municipal de Libertador, foi baleado mortalmente quando removia escombros de uma barricada, na localidade de Montalbán, a oeste de Caracas. Segundo residentes, a vítima removia cartazes colocados por opositores, quando um grupo de motociclistas armados apareceu no local efetuando vários disparos.
Em Caracas, um grupo de 30 motociclistas armados irrompeu nas faculdades de arquitetura e de engenharia química da Universidade Central da Venezuela, agredindo os estudantes que participavam numa assembleia estudantil. Dez alunos tiveram de ser hospitalizados e a direção da universidade decidiu suspender por tempo indeterminado todas as atividades educativas e administrativas. Ainda na capital centenas de pessoas realizaram um cordão humano condenando a militarização da Praça de Altamira, epicentro das manifestações de protesto contra o governo venezuelano.
Em Lara, 450 quilómetros a sudoeste de Caracas, uma pessoa ficou ferida e outra foi detida durante confrontos entre cidadãos e militares que tentaram reprimir um protesto. Já em Ojeda, 620 quilómetros a oeste de Caracas, 12 mulheres e 32 homens foram detidos durante protestos que incluíam o bloqueio temporário dos acessos ao centro da cidade.
dn