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GF Ouro
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Manifestantes barricados hoje pelo terceiro dia consecutivo no parlamento taiwanês ameaçaram intensificar as suas ações caso o Governo ratifique um acordo de livre comércio com a China. Mais de 200 manifestantes, a maior parte estudantes, furaram as barreiras de segurança na noite de quarta-feira e instalaram-se no parlamento, naquela que foi a primeira situação do género na história do país.
O dirigente dos estudantes, Chen Wei-ting, indicou que os manifestantes tomarão "outras ações" se o Presidente Ma Ying-jeou não responder ao seu pedido até sexta-feira. "Pedimos que o acordo sobre os serviços - e todos os outros acordos ou negociações em curso com a China - sejam suspensos até à aprovação de uma lei que examine de perto esses acordos", declarou. A ação dos manifestantes está a ter grande cobertura por parte das televisões de Taiwan. O tratado com a China, primeiro parceiro comercial da ilha, passou um primeiro obstáculo legislativo ao ser validada na segunda-feira por uma comissão parlamentar.
Três membros do Partido Progressista Democrático (DPP) da oposição entraram em greve de fome por três dias. O tratado comercial decorre do acordo-quadro entre a China e Taiwan para a Cooperação Económica, assinado em 2010. O acordo prevê a abertura às empresas taiwanesas de 80 setores de serviços na China, e de 64 setores de Taiwan às empresas chinesas.
jn