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Corrida contra o tempo no Índico pela chave do mistério do avião desaparecido

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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A chave do maior mistério da aviação moderna estará, segundo as últimas "pistas credíveis", a mais de mil metros de profundidade, no oceano Índico. Numa corrida contra o tempo, os investigadores tentam localizar as caixas negras do voo MH370 da Malaysian Airlines, desaparecido há quase duas semanas com 239 pessoas a bordo, e que só emitem sinal durante 30 dias.


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Buscas continuam a 2500 quilóemtros da costa oeste australiana


A área onde se concentra a procura do Boeing 777 da Malaysian Airlines não só "cresce como está sempre a mudar", explicou um piloto malaio que participa nas buscas. A confirmarem-se os dados de satélite rastreados pela Austrália, estará algures a mais de mil metros de profundidade e a mais de 2500 quilómetros da costa, uma distância igual à que separa Londres de Moscovo.
Algures na zona "mais inacessível da Terra", segundo a classificação do primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, estará um avião de 63 metros de comprimento e 140 toneladas, que guarda a chave do maior mistério da avião moderna.
O passar das horas não ajuda à investigação, já que toda a tecnologia do Boeing 777 se tem revelado inútil para a localização do aparelho. É uma corrida contra o tempo: os dispositivos que sinalizam a posição das caixas negras do avião tem um alcance limitado.
Para a investigação é fundamental encontrar os registos de voz e dados do voo para saber o que realmente aconteceu ao avião, nas últimas horas de viagem.
A legislação atualmente em vigor obriga os aparelhos de localização subaquática das caixas negras a estar certificados para emitir sinais de rádio na frequência de 37,5 quilohertz, durante 30 dias. Estas características continuam em vigor apesar de terem sido insuficientes no caso do voo 447 da Air France, que se despenhou a 1 de junhos de 2009, no Atlântico.
As caixas negras do avião da companhia francesa foram recuperadas quase dois anos após o acidente, em abril de 2011, a quatro mil metros de profundidade.
Depois deste caso, a Comissão de Investigação e Análise da Avião Civil francesa recomendou à Organização Internacional de Aviação Civil e à Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) que aumentasse para 90 dias o prazo de funcionamento dos dispositivos de localização subaquática. Foi também recomendado o alargamento do alcance do sinal para os seis mil metros de profundidade.
Segundo os cálculos da EASA -, que prevê aplicar os novos critérios as aviões europeus de longo curso a partir de 2019 -, os atuais dispositivos não permitem a sua localização se estiveram a mais de 1500 metros.
Para localizar caixas negras no fundo do mar, são utilizados hidrofones revestidos com cabo, que quanto maior for e mais profunda for a busca, mais difíceis e lentos de manobrar se tornam.
No melhor dos cenários, um cabo de 500 metros podia rastrear 339 quilómetros por dia. Com as regras que os reguladores internacionais querem implementar, nas mesmas circunstâncias seria possível verificar 2565 quilómetros por dia.
As autoridades australianas definiram uma área de busca de 23 mil quilómetros quadrados, que pode demorar mais de dois meses a rastrear até encontrar as caixas negras. Com as novas regras, o processo seria concluído em nove dias.
Nas buscas do avião da Air France os cabos de passaram muito próximo das caixas negras poucos dias após o acidente, mas não detetaram o sinal.



jn
 
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