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Urgências das Caldas da Rainha com mais de 30 macas

kokas

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Set 27, 2006
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O Serviço de urgência do Hospital das Caldas da Rainha está a funcionar de forma caótica "com 30 ou 40, chegando mesmo às 50 macas, quase em permanência, barrando até a passagem dos profissionais", afirma a Ordem dos Enfermeiros.



"Eles chegam a situações em que o número de macas no corredor é tão extenso, é tão grande que eles nem sequer conseguem passar através das macas para socorrer, para atender as pessoas, para chegarem às pessoas em tempo útil", disse Isabel Oliveira, presidente do Conselho Diretivo da Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros, que visitou o serviço na sexta-feira.

Em comunicado, a responsável da Secção Regional do Centro afirmou que observaram que nas urgências se encontravam ainda em macas doentes que tinham dado entrada há três ou quatro dias. Em 2013 a média de dias de internamentos na sala de observações da urgência do Hospital das Caldas da Rainha - pertencente ao Centro Hospitalar do Oeste (CHO) - foi de 4.3 dias. O recomendável que sejam no máximo 48 horas.
Os problemas na urgência agravaram-se desde outubro de 2013, referiu a Ordem, quando o hospital de Alcobaça, que até então internava doentes das Caldas da Rainha, passou a integrar o Centro Hospitalar de Leiria. "A média de idades dos utentes que acorrem ao serviço de urgências do Hospital das Caldas da Rainha é superior a 80 anos, e na sua área apenas existe no Bombarral uma unidade de cuidados continuados, manifestamente insuficiente", pode ler-se no comunicado.
Questionado pela Lusa, o presidente do conselho de administração do hospital, Carlos Sá, reconheceu que, "tal como acontece a nível nacional, as urgência das Caldas da Rainha estão a dar resposta a problemas sociais que não são específicos do serviço" e adiantou que o CHO está "a trabalhar com a tutela para, com a maior brevidade possível, encontrar soluções para esta nova realidade de forma a melhorar as condições de permanência na urgência".



dn
 
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