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Bruxelas não dá mais tempo a François Hollande

kokas

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O Presidente francês pediu mais tempo para cumprir as metas do défice mas a Comissão Europeia recusou e pediu-lhe para acelerar as reformas no país. Olli Rehn lembrou já tinham sido oferecidos à França dois anos para estancar o buraco fiscal.

Durante a crise económica Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal foram admoestados várias vezes por Bruxelas devido à sua incapacidade de sair do ciclo vicioso da recessão e da austeridade. Agora, a novidade é que chegou a vez dos "grandes", como a França, que apesar da sua imensa riqueza apresenta dados económicos que estão a preocupar Bruxelas.



Segundo o jornal espanhol "El País", o Presidente François Hollande reclamou esta terça-feira mais tempo para cumprir as metas do défice e implementar novas reformas mas os parceiros europeus, pela voz do vice-presidente da Comissão Europeia Olli Rehn e do chefe do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, recusaram o pedido.
Olli Rehn lembrou em Atenas que há meses atrás já tinham sido oferecidos à França dois anos para estancar o buraco fiscal e que agora a Europa espera que os franceses honrem o seu compromisso. Por seu lado, Dijsselbloem pediu a Hollande que "aprove de uma vez as reformas prometidas, mesmo que a curto prazo seja duro fazê-lo".
Não parece, por isso, que seja fácil para a França ganhar uma batalha onde todos os outros países têm sucumbido ao peso de Bruxelas. Sobretudo quando a frieza dos números deixa Hollande numa posição muito vulnerável, e acabado de sair de uma grande derrota eelitoral no seu país.
A economia francesa cresceu 0,3% no último trimestre, mas o desemprego está acima dos 11% e o buraco fiscal continua por resolver. O défice francês fechou o ano em 4,3% do PIB, dois pontos acima da meta decidida por Bruxelas, e segundo as previsões da Comissão, se nada fôr feito, a diferença será ainda maior este ano.



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