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GF Ouro
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O deputado mexicano Cuauhtémoc Gutiérrez foi expulso do partido quando se descobriu que contratava funcionárias jovens que, em troca de 600 euros por mês, tinham que cumprir as funções de secretárias e prostitutas em simultâneo. Os salários eram pagos pelos contribuintes.
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Segundo o jornal espanhol "El País", o deputado colocava os anúncios nos jornais, procurando "pessoal feminino que trabalhe em escritórios governamentais, de 18 a 32 anos, com disponibilidade de horário".
Cuauhtémoc Gutiérrez acabaria por criar o seu harém privado pago com dinheiro público e o caso foi desvendado por uma jornalista que se fez passar por candidata ao emprego. Com um microfone oculto, a repórter gravou todo o processo, incluindo o contacto inicial: "Deve vir vestida de forma informal, mas com saltos altos e vestidos para trocar no escritório".
Quando chegou ao local, na Cidade do México, uma secretária explicou-lhe que "sexo oral ou vaginal" figuravam "entre as atividades". A funcionária explicou-lhe que deveria tratar o deputado "com beijos, como se fossem amigos de longa data" e que teria que estar disponível para trabalhar à noite, se o deputado a contactasse para "encontro íntimos em sua casa".
Cuauhtémoc Gutiérrez, homem forte do PRI, negou tudo. "É falso, completamente falso. São acusações para tentar desviar a atenção sobre a corrupção", afirmou.
O político, de 46 anos, tem, de resto, um passado já conturbado. Em 1989, a mãe assassinou o seu pai e Gutiérrez herdava a fortuna conseguida com uma lixeira. Ficou então conhecido como "o rei do lixo".
jn