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GF Ouro
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Maduro discursa para os seus apoiantes na cerimónia que assinala o Dia da Dignidade, 12 anos após o regresso ao poder de Hugo Chávez após o golpe que o afastou da presidência durante 48 horas
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro referiu-se hoje à exigência da oposição, de que seja criada uma lei da amnistia, vincando que "ainda não é tempo de perdão", mas "de justiça severa".
A criação de uma lei de amnistia para os presos políticos e exilados é uma das condições exigidas pela coligação Mesa de Unidade Democrática, da oposição, para dialogar com o governo venezuelano.
"A revolução tem demonstrado nobreza, ao tratar delitos cometidos no campo da luta política. Mas há tempos de justiça, que nos levam à paz, e tempos de perdão, que nos levam ao mesmo caminho", frisou Maduro.
Numa entrevista concedida ao diário venezuelano Últimas Notícias, Nicolás Maduro precisa que "agora é o tempo da justiça severa, porque, na Venezuela, se montou uma insurreição armada, sobre os protestos da oposição". "Há uma rede de paramilitares, com pelo menos dois mil ativistas, que tem realizado ações violentas, como a queima de universidades, sedes de ministérios, viaturas oficiais e escolas. Assim, o momento ainda não é de perdão".
Sobre a contestação do movimento estudantil, Maduro diz que "não é maioritário", que "se encontra muito fraturado", tendo "muitos setores a impor a política de 'não diálogo'".
Como exemplo, refere que um dos dirigentes, Juan Requesenses, presidente da Federação de Centros Universitários da Universidade Central da Venezuela, que "está submetido a pressões", apesar de "querer dialogar e o ter feito, com vários ministros, mas escondido e assustado".
dn