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Ginásios com mais clientes apesar da crise

kokas

GF Ouro
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Os portugueses continuam a inscrever-se nos ginásios, apesar das dificuldades económicas, e mais de metade das unidades aumentaram o número de clientes em 2013, afirmou hoje o presidente da associação do setor.

Com base nos resultados do Barómetro 2013, realizado para a Associação de Ginásios de Portugal (Agap), José Castro, analisou a situação e salientou que «o número de clientes foi a surpresa positiva e, apesar da crise, mais de metade dos ginásios aumentaram o número de clientes», revelando um crescimento de 24% na comparação com 2012 e chegando aos 138.485.

«Cerca de mil pessoas por dia voltam ou inscrevem-se», o que «é um número muito interessante para nós e é a prova de que os portugueses já sabem que ir ao ginásio faz bem à saúde», defendeu José Castro, em declarações à agência Lusa.

«Sabemos que cada vez mais as pessoas não têm capacidade económica para despesas, mas continuam a dar muita atenção à sua situação física e não só por estética, mas sim pela saúde», acrescentou o presidente da Agap.

Portugal está a aproximar-se da média europeia no que respeita à frequência de ginásios e o responsável avançou que há cerca de um ano, o país tinha descido a níveis de 5% de penetração no mercado, mas, neste momento, deve estar perto dos 7%.

O Eurobarómetro mostra que, a nível europeu, a penetração do fitness no mercado é de 12%, por isso, «ainda temos muito que crescer», realçou José Castro.

Foram 284 os ginásios que responderam ao inquérito, 132 são do sul e ilhas, 93 são do norte e 41 do centro, 64,7% têm menos de 750 metros quadrados e 12% apresentam áreas superiores a 1.500 m2.

José Castro referiu como ponto negativo que 30% dos ginásios continuam a registar uma quebra de clientes e 36% desceram a faturação, mas os restantes já registam um aumento significativo do número de praticantes, «muito à custa do preço médio que volta a baixar, com menos 9% em relação a 2012, sendo agora de 35 euros».

Na comparação com dados de 2011, o decréscimo acentua-se e é de 22%, «sem ter em conta a subida da taxa do IVA» que passou para 23% e recolheu críticas do setor.

A distribuição dos ginásios pelo país mantém-se semelhante, as diferenças estão no preço e no facto de serem espaços independentes ou em franchising.

Os ginásios do sul apresentam uma faturação por sócio e por mês superior àquela dos estabelecimentos das regiões centro e norte.

A norte do país, a faturação média é de 27,2 euros por sócio e por mês, no centro o valor é semelhante e no sul aproxima-se de 31 euros.

«Os grandes ginásios têm uma faturação por sócio e por mês bastante superior ao pequeno ginásio, as unidades de maiores dimensões rondam os 36 euros enquanto os de menores dimensões ficam pelos 27 euros», apontou José Castro.



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