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Banco Central Venezuela com baixo crescimento económico e alta inflação

Glorioso1212

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Jan 24, 2013
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O presidente do Banco Central da Venezuela (BCV), Nelson Merentes, disse hoje que a Venezuela está a passar por uma fase de baixo crescimento económico e alta inflação.

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"Tivemos 60 trimestres de Governo bolivariano, dos quais crescemos em 43 e decrescemos em dezassete. Estamos numa fase um pouco de baixo crescimento e disparou a inflação", disse), Nelson Merentes.
Em declarações aos jornalistas o presidente do BCV frisou que atualmente os ministros venezuelanos mantêm reuniões com empresários privados para analisar aqueles fatores e o país "voltar ao caminho do crescimento".

"Há que produzir muitíssimo mais do que se produz e procurar o equilíbrio entre o consumo e a produção e inclusive procurar melhores valores para as exportações dos produtos que se possam produzir", disse.

Segundo Nelson Merentes, o consumo aumentou na Venezuela, onde em 1999 havia "56% de pobres e agora quase 30 por cento".

"Havia 25% de pobreza extrema e agora está à volta de 7% e há mais emprego", frisou.

"A massa global do povo tem maior capacidade de consumo e o consumo aumentou a uma velocidade importante em dez anos", mas não a parte produtiva", assinalou.

Segundo o presidente do BCV, "dantes num núcleo familiar de seis pessoas, quatro estavam desempregadas e agora estão duas"

"Isso significa que a economia está a mexer-se melhor, há melhores receitas 'per capita' e as pessoas podem satisfazer certos bens e serviços".

Merentes vincou ainda que há setores como as telecomunicações e os serviços públicos de educação e saúde que têm tido um crescimento muito notório.

Por outro lado disse que o executivo prepara uma "ofensiva" para "aumentar a capacidade produtiva do país, satisfazer a procura de bens e serviços internos e inclusive, num período não muito distante, exportar, além de produtos tradicionais como o petróleo, outro tipo de produtos" como o granito para países vizinhos".

Nelson Merentes frisou ainda que há fatores que estão a influenciar negativamente o crescimento venezuelano, como os protestos que desde há mais de dois meses ocorrem diariamente no país.

"Os transportes não chegam a tempo, as estações de serviço não podem ser abastecidas com gasolina, os estados que produzem às vezes não podem enviar as suas colheitas, porque algumas vias estão bloqueadas", exemplificou.



N.M
 
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