kokas
GF Ouro
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Os 65 habitantes da pequena aldeia de Castrillo Matajudíos, na região espanhola de Burgos (Castela e Leão) decidem no próximo dia 25 de maio se querem ou não mudar o nome da terra que, explicam, foi erradamente alterado em 1637.
Lorenzo Rodríguez, alcaide da pequena localidade, explica que as alternativas são voltar ao nome original, Castrillo Motajudíos ou Castrillo Mota de Judíos (a colina dos judeus) apagando assim uma referência "infeliz" a um suposto massacre de judeus que "nunca aconteceu".
As explicações locais são de que o nome da terra foi mudado por um erro de um escrivão em 1637 que trocou o "o" por um "a" deixando a aldeia com uma imagem errada que nem sequer corresponde à origem da localidade.
Outros estudos, porém, sugerem que a alteração do nome ocorreu em 1623 quando a terra passa a Matajudíos depois de os reis católicos terem expulso os judeus da zona.
Explicam os locais que a aldeia nasceu como um assentamento de judeus desterrados de localidades próximas, fundamentalmente Castrojeríz, e que ali se estabeleceram aproveitando o facto de a zona estar no Caminho de Santiago.
A alteração ao nome da terra está a ser pensada há vários anos coincidindo com um arranque, em 2007, de um amplo estudo arqueológico das influências judaicas na zona.
dn
Lorenzo Rodríguez, alcaide da pequena localidade, explica que as alternativas são voltar ao nome original, Castrillo Motajudíos ou Castrillo Mota de Judíos (a colina dos judeus) apagando assim uma referência "infeliz" a um suposto massacre de judeus que "nunca aconteceu".
As explicações locais são de que o nome da terra foi mudado por um erro de um escrivão em 1637 que trocou o "o" por um "a" deixando a aldeia com uma imagem errada que nem sequer corresponde à origem da localidade.
Outros estudos, porém, sugerem que a alteração do nome ocorreu em 1623 quando a terra passa a Matajudíos depois de os reis católicos terem expulso os judeus da zona.
Explicam os locais que a aldeia nasceu como um assentamento de judeus desterrados de localidades próximas, fundamentalmente Castrojeríz, e que ali se estabeleceram aproveitando o facto de a zona estar no Caminho de Santiago.
A alteração ao nome da terra está a ser pensada há vários anos coincidindo com um arranque, em 2007, de um amplo estudo arqueológico das influências judaicas na zona.
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