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Agências da ONU apelam para "medidas urgentes" na Síria

kokas

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Set 27, 2006
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Os dirigentes das agências humanitárias da ONU apelaram hoje a todas as partes envolvidas no conflito da Síria para tomarem "medidas urgentes" para permitir "o acesso humanitário incondicional", levantar os cercos impostos aos civis e pôr fim aos bombardeamentos.
A vice-secretária-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários e Coordenadora da Ajuda de Emergência, Valerie Amos, o diretor executivo da UNICEF, Anthony Lake, o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, a diretora executiva do Programa Alimentar Mundial, Ertharin Cousin, e a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, consideram que após o seu primeiro apelo, há um ano, "até à data, os esforços diplomáticos para pôr fim a anos de sofrimento falharam".



Por essa razão, sublinham, "hoje, apelamos a todas as partes envolvidas neste conflito brutal para que tomem medidas urgentes a fim de permitir o acesso humanitário incondicional a todas as pessoas que dele precisam, utilizando todas as vias de comunicação disponíveis na Síria e através das fronteiras".
Exortam igualmente ao levantamento dos "cercos aos civis atualmente impostos por todas as partes envolvidas, tais como os que bloqueiam algumas zonas de Alepo, a Cidade Velha de Homs, Yarmuk, Ghoutha Leste, Moadhamieh, Nubl e Zahra" e ainda ao fim dos "bombardeamentos e tiroteios indiscriminados contra civis por parte do Governo e grupos da oposição" e de "todas as outras formas de violação da legislação humanitária internacional".
Para demonstrar como a situação no terreno se agravou, os responsáveis da ONU precisam que "devido à intensificação dos combates nas últimas semanas, pelo menos um milhão de pessoas, só em Alepo, precisa de assistência humanitária urgente" e que "a estrada entre Damasco e Alepo -- uma via de comunicação vital -- tem sido frequentemente cortada, ainda que 1,25 milhões de pessoas precisem de comida na cidade de Alepo e zonas rurais desta província".
Também "outras estradas fundamentais estão bloqueadas por diferentes forças e grupos armados", acrescentam.



dn
 
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