kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Após ter desencadeado grande polémica ao declarar que "para os alemães, os campos de concentração nunca existiram", o ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi,veio agora dizer que é "amigo" do povo alemão.
"É um absurdo atribuirem-me sentimentos anti-alemães ou suposta hostilidade contra o povo alemão, de quem sou amigo", afirmou Berlusconi num comunicado publicado hoje no site oficial do seu partido 'Forza Italia'.
No mesmo comunicado, Berlusconi acusa a "esquerda europeia" de ter fomentado "mais uma polémica" e criado um caso a partir de uma consideração que fez sobre Martin Schulz.
Este sábado, durante um comício de campanha, Silvio Berlusconi atacou Schulz, seu rival e candidato à presidência da Comissão Europeia, recordando uma cena passada em 2003, onde aconselhara o socialista alemão a representar o papel de "guarda" em filmes sobre campos de concentração no tempo do nazismo. "Eu não queria insultá-lo", explicou, "mas foi um escândalo porque para os alemães, os campos de concentração nunca existiram", disse.
As declarações provocaram enormes protestos na Alemanha e esta segunda-feira, o prota-voz do governo alemão, Steffen Sibert, descreveu-as como "absurdas". Jean-Claude Junker, líder dos conservadores e aliado político de Berlusconi afirmou ter-se sentido "enojado", pedindo a Silvio Berlusconi para retirar as suas afirmações. "Há coisas sobre as quais não se deve fazer humor, no Holocausto foram mortas milhões de pessoas e Berlusconi não se pode rir disso", acrescentou.
dn
"É um absurdo atribuirem-me sentimentos anti-alemães ou suposta hostilidade contra o povo alemão, de quem sou amigo", afirmou Berlusconi num comunicado publicado hoje no site oficial do seu partido 'Forza Italia'.
No mesmo comunicado, Berlusconi acusa a "esquerda europeia" de ter fomentado "mais uma polémica" e criado um caso a partir de uma consideração que fez sobre Martin Schulz.
Este sábado, durante um comício de campanha, Silvio Berlusconi atacou Schulz, seu rival e candidato à presidência da Comissão Europeia, recordando uma cena passada em 2003, onde aconselhara o socialista alemão a representar o papel de "guarda" em filmes sobre campos de concentração no tempo do nazismo. "Eu não queria insultá-lo", explicou, "mas foi um escândalo porque para os alemães, os campos de concentração nunca existiram", disse.
As declarações provocaram enormes protestos na Alemanha e esta segunda-feira, o prota-voz do governo alemão, Steffen Sibert, descreveu-as como "absurdas". Jean-Claude Junker, líder dos conservadores e aliado político de Berlusconi afirmou ter-se sentido "enojado", pedindo a Silvio Berlusconi para retirar as suas afirmações. "Há coisas sobre as quais não se deve fazer humor, no Holocausto foram mortas milhões de pessoas e Berlusconi não se pode rir disso", acrescentou.
dn