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GF Ouro
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Viatura armadilhada explodiu numa área densamente povoada de Homs |
Pelo menos 59 pessoas morreram, esta terça-feira, na Síria, em ataques nas cidades de Damasco e Homs, enquanto uma organização internacional anunciou que vai investigar alegados ataques de cloro no país.
Um bairro central da capital síria, Damasco, foi alvo de um ataque de granadas de morteiro, o que provocou a morte de pelo menos 14 pessoas e feriu 86 outras, informou a agência oficial SANA.
O ataque atingiu uma escola de jurisprudência islâmica e, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, terá causado 17 mortos.
Algumas horas mais tarde, uma viatura armadilhada explodiu numa área densamente povoada de Homs, que foi depois visada por um ataque de míssil, disse o governador provincial à agência France Presse.
Talal Barazi indicou que 45 pessoas morreram no duplo ataque ao bairro de Zahra, 36 devido à explosão da viatura e nove devido ao disparo do míssil.
"O míssil caiu cerca de meia hora depois da explosão na mesma zona, onde estava uma multidão" a tentar ajudar os feridos, adiantou.
Em Haia, a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) disse que vai investigar alegações de que foi utilizado cloro em ataques na Síria.
O diretor-geral da organização, Ahmet Uzumcu, anunciou "a criação de uma missão da OPAQ para investigar alegações do uso de cloro na Síria", indica um comunicado.
O regime sírio do Presidente Bashar al-Assad e os rebeldes acusam-se mutuamente de utilizarem cloro.
A OPAQ já está a fiscalizar o acordo feito com o regime sírio para acabar com o seu arsenal de armas químicas até 30 de junho.
No domingo, a missão conjunta ONU-OPAQ em Damasco disse que 92,5 por cento do material para armas químicas existente na Síria tinha sido destruído ou retirado do país.
O conflito na Síria já fez mais de 150.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados desde março de 2011.
dn