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Militares portugueses na República Centro-Africana

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Set 27, 2006
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O ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, anunciou esta quarta-feira que a missão portuguesa na República Centro-Africana decorrerá entre 20 de maio e 20 de junho, e estará sediada nos Camarões.

Portugal participa na missão europeia na República Centro Africana com um avião C-130 e 47 militares para operações de apoio logístico, acrescentou o ministro, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de Defesa Nacional.

O ministro acrescentou que a missão custará 2,1 milhões de euros, uma verba que «estava prevista» e não representa um «agravamento das contas públicas», cita a Lusa.

Portugal é um dos 13 países que contribuem para a missão militar da União Europeia na República Centro-Africana, que deverá estar no terreno no final de maio.

A participação portuguesa nesta missão tem um caráter de «afirmação da importância estratégica da região» e de defesa «do interesse nacional», disse Aguiar-Branco.

Para além do objetivo geral da missão europeia, de reposição da ordem pública e de assegurar a estabilidade da região, Aguiar-Branco disse que Portugal atribui uma «importância política ao reforço da coesão dos países que participam na realidade preventiva em relação ao Golfo da Guiné».

Questionado sobre a posição de Portugal face ao conflito Rússia/Ucrânia, José Pedro Aguiar-Branco disse que o Governo tem uma posição de «repúdio» da intervenção da Rússia em relação à Ucrânia, e tem acompanhado «todas as posições de condenação da violação do Direito Internacional e tem defendido a soberania da Ucrânia».

Quanto à «dimensão militar», Aguiar-Branco disse que «foram adotadas várias medidas no âmbito da NATO» visando o reforço do policiamento aéreo nos países bálticos.

Portugal irá participar neste reforço, disse, com o envio de seis aviões F-16, entre setembro e dezembro, já aprovado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, em março passado.

Na audição, Aguiar-Branco reiterou que a decisão sobre a eventual redução da presença norte-americana na Base das Lajes, Açores, está «suspensa de facto» e que uma decisão final «sobre a natureza e dimensão presença» nas Lajes só deverá ocorrer no final do semestre.






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