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GF Ouro
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Milhares de tailandeses desfilam nas ruas de Banguecoque naquilo que dizer ser a "batalha final" contra o Governo da primeira-ministra Yingluck Shinawatra que pretendem substituir por um Executivo não eleito que promova reformas políticas no país.
Os manifestantes, "camisas amarelas" apoiantes do Partido Democrático, na oposição, estão há meio ano em protesto nas ruas de Banguecoque, a capital do reino, e hoje dividem-se em seis grupos para mostrarem o descontentamento contra o Governo.
O líder das manifestações, Suthep Thaugsuban, um antigo vice-primeiro-ministro e ex-deputado, reivindica que o rei Bhumibol Adulyadej recorra ao artigo 7.º da Constituição que lhe permite nomear um Governo sem passar pelas urnas, que o partido de Yingluck Shinawatra domina desde 2001 quando a Tailândia vai a votos.
Depois de quarta-feira, o Tribunal Constitucional ter declarado que Yingluck Shinawatra abusou do poder de chefe do Governo na nomeação de um alto cargo, agora a Comissão Anticorrupção já acusou formalmente a mesma responsável por alegada negligência no programa dos subsídios do arroz, caso que pode terminar com uma inabilitação política por cinco anos.
O afastamento de Yingluck é o segundo no sei da família Shinawatra, depois do seu irmão, Thaksin, ter sido afastado do cargo de primeiro-ministro em 2006 através de um golpe militar.
Thaksin foi depois acusado, julgado e condenado à revelia, mas estava fora do país e continua a viver no exílio com passaporte de outros países e, segundo vários relatos, com residência no Dubai.
dn