kokas
GF Ouro
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Estava a trabalhar há apenas três semanas, depois de ter vencido um cancro, mas esta quarta-feira depois de ter aberto uma sepultura, morreu esmagado por uma máquina no cemitério de Lordelo, em Paredes.
Daniel Silva, 48 anos, pai de três filhos, de 20, 15 anos e um bebé de três meses, era o coveiro da Junta de Freguesia de Lordelo, Paredes. Esta quarta-feira, cerca das 15 horas, estava a trabalhar com dois colegas no cemitério. Tinham acabado de abrir uma sepultura e Daniel ficou de levar a terra para uma zona de obras do cemitério, com a ajuda de uma máquina. Ao volante do veículo de transporte de materiais, Dumper, saiu do cemitério para conseguir chegar com a máquina ao local onde normalmente é descarregada a terra.
Ao que tudo indica, a máquina aproximou-se demasiado da pequena ravina com cerca de três metros de altura e acabou por se voltar, esmagando Daniel na zona do peito.
"Já não havia nada a fazer. O óbito foi declarado no local pelo médico. Tivemos de usar material de desencarceramento para retirar o corpo da vítima debaixo da máquina", disse ao JN Pedro Alves, comandante dos Bombeiros de Lordelo.
Há cerca de três semanas que o coveiro tinha regressado ao trabalho. Há mais de dois anos foi-lhe diagnosticado um cancro do estômago, mas Daniel decidiu lutar contra a doença. Queria viver para a família e queria muito ver crescer o filho mais novo, que nasceu há apenas três meses.
"Era um guerreiro. Apesar da doença andava sempre com um sorriso na cara e era ele quem nos dava força. Não parava quieto apesar de lhe terem retirado o estômago. Não gostou de estar de baixa. Era muito trabalhador e gostava muito de nós", disse ao JN Daniela, filha da vítima.
jn
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Coveiro foi atingido pela máquina |
Daniel Silva, 48 anos, pai de três filhos, de 20, 15 anos e um bebé de três meses, era o coveiro da Junta de Freguesia de Lordelo, Paredes. Esta quarta-feira, cerca das 15 horas, estava a trabalhar com dois colegas no cemitério. Tinham acabado de abrir uma sepultura e Daniel ficou de levar a terra para uma zona de obras do cemitério, com a ajuda de uma máquina. Ao volante do veículo de transporte de materiais, Dumper, saiu do cemitério para conseguir chegar com a máquina ao local onde normalmente é descarregada a terra.
Ao que tudo indica, a máquina aproximou-se demasiado da pequena ravina com cerca de três metros de altura e acabou por se voltar, esmagando Daniel na zona do peito.
"Já não havia nada a fazer. O óbito foi declarado no local pelo médico. Tivemos de usar material de desencarceramento para retirar o corpo da vítima debaixo da máquina", disse ao JN Pedro Alves, comandante dos Bombeiros de Lordelo.
Há cerca de três semanas que o coveiro tinha regressado ao trabalho. Há mais de dois anos foi-lhe diagnosticado um cancro do estômago, mas Daniel decidiu lutar contra a doença. Queria viver para a família e queria muito ver crescer o filho mais novo, que nasceu há apenas três meses.
"Era um guerreiro. Apesar da doença andava sempre com um sorriso na cara e era ele quem nos dava força. Não parava quieto apesar de lhe terem retirado o estômago. Não gostou de estar de baixa. Era muito trabalhador e gostava muito de nós", disse ao JN Daniela, filha da vítima.
jn