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Pais de jovem que morreu em quartel de Gaia há três anos culpam Estado

kokas

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Set 27, 2006
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Os pais da jovem de 18 anos que morreu, há três anos, num quartel de Gaia durante o Dia da Defesa Nacional lamentam que o julgamento dos militares acusados ainda não tenha começado e responsabilizam o Estado pelo sucedido.



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Funeral da Ana Rita, que morreu a fazer slide


"A minha filha morreu há três anos e está tudo como se nada tivesse acontecido", criticou Marco Lucas, pai de Ana Rita, que a 20 de maio de 2011 caiu de uma altura de cinco a sete metros quando fazia um exercício radical de slide no Regimento da Serra do Pilar, em Gaia, no âmbito das atividades do Dia da Defesa Nacional.
A comemoração do Dia da Defesa Nacional, que prevê a convocação de jovens com 18 anos, estava prevista numa lei aprovada em 1999, mas só em 2003 o então ministro da Defesa, Paulo Portas, decidiu avançar com a iniciativa de caráter obrigatório.
Ana Rita Lucas, que "estava a tirar o curso de Direito para ser procuradora" e não quis faltar às comemorações para "não ser prejudicada", ainda foi transportada após a queda ao Hospital de Santo António, no Porto, mas não resistiu aos ferimentos.
"Na nossa perspetiva, criou-se um dia de Defesa Nacional sem sequer se ter o cuidado de perceber se havia condições para que os miúdos pudessem participar com a devida segurança. Logo, há que imputar a responsabilidade a quem o criou, que foi o Estado, através de Paulo Portas", atirou Marco Lucas em declarações à Lusa.

Três anos volvidos, os pais da jovem continuam à espera que se apurem as responsabilidades pelo sucedido e que arranque o julgamento que chegou a estar marcado para abril de 2013, mas que acabou suspenso pela falta de uma peritagem pedida por um dos militares acusados de homicídio por negligência grosseira.



jn
 
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