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Credit Suisse sobe preço-alvo da EDP para 3,50 euros

Matapitosboss

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Set 24, 2006
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O banco suíço cortou as estimativas de lucros da EDP para os próximos anos, mas a maior visibilidade futura e o crescimento dos lucros acima do sector justificam a subida do "target".
O Credit Suisse subiu o preço-alvo das acções da EDP de 3,40 para 3,50 euros, mantendo recomendação de "outperform", o que significa que o banco prevê que a acção da EDP tenha um desempenho superior ao sector das "utilities" europeias.

"Após a divulgação do plano estratégico de 2014-2017, mantivemos praticamente inalteradas as nossas estimativas para o EBITDA (resultados antes de encargos financeiros, impostos, amortizações e provisões) e cortámos as estimativas para os lucros por acção em cerca de 9% para 2017", diz o banco em nota de análise.

"Contudo, acreditamos que aumentou a visibilidade dos objectivos e o crescimento dos lucros por acção continua acima das pares do sector", defendem os analistas Stefano Bezzato e Vincent Gilles.

O preço-alvo de 3,50 euros tem implícito um potencial de valorização de 1,36% face à cotação actual. As acções estão a subir 0,94% para 3,453 euros.

Três razões para um bom desempenho

O Credit Suisse identifica três factores que, na sua opinião, devem fazer com que a EDP continue a ter um desempenho superior às pares europeias na bolsa.

Em primeiro lugar, o crescimento operacional, impulsionado pelas energias renováveis e, em particular, a energia hidroeléctrica. Espera-se uma contribuição adicional de 400 milhões de euros entre 2014 e 2017, diz o Credit Suisse.

Em segundo, a desalavancagem, com a expectativa de que a dívida líquida desça para 12 mil milhões até 2017, contra os 18 mil milhões no final de 2012, através de vendas de posições minoritárias e geração de fluxo de caixa.

Finalmente, apesar de as acções da EDP estarem a subir 29,33% este ano, o Credit Suisse diz que o preço continua "atractivo". Os resultados do primeiro semestre, divulgados a 31 de Julho, podem ter um impacto positivo sobre as expectativas do mercado.

A pesar na avaliação está a perspectiva de aumento dos impostos sobre a energia em Portugal.



In' Jornal de Negócios
 
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