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Abertas assembleias de voto para presidenciais

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As assembleias de voto no Egito abriram hoje às 9:00 (7:00 em Lisboa) para as eleições presidenciais.
O Egito, o país árabe mais populoso (85,95 milhões de habitantes), vota hoje e na terça-feira para escolher o novo Presidente entre o ex-chefe militar que derrubou o islamita Mohamed Morsi e um político veterano de esquerda. Apelidado como o novo homem forte do Egito, depois de ter deposto, em julho de 2013, o Presidente Mohamed Morsi, o marechal Abdel Fattah al-Sissi, de 59 anos, é o grande favorito à vitória.



Os votos dos expatriados egípcios, divulgados na passada quarta-feira, confirmaram esta tendência. Segundo os dados da comissão eleitoral, o antigo chefe das Forças Armadas e ex-ministro da Defesa obteve 94,5% dos votos dos eleitores egípcios residentes no estrangeiro. O político veterano de esquerda Hamdeen Sabbahi, o único adversário de Sissi, conseguiu, de acordo com os mesmos dados, 5,5% dos votos dos expatriados egípcios, que votaram entre 15 e 19 de maio em 124 países.
A comissão eleitoral informou que Sissi venceu em todos os países. O islamismo político, que elegeu Mohamed Morsi nas presidenciais de 2012, é o grande ausente destas eleições, depois de a Irmandade Muçulmana ter sido declarada, em dezembro último, uma "organização terrorista". Após a destituição e a detenção de Morsi, a polícia e o exército egípcios lançaram uma forte ofensiva contra os apoiantes da Irmandade Muçulmana, durante a qual mais de 1.400 pessoas foram mortas e cerca de 15.000 membros e simpatizantes do movimento foram detidos. No âmbito desta repressão instituída pelas autoridades do Cairo, várias centenas de pessoas foram condenadas à morte ou a pesadas penas de prisão em julgamentos em massa, qualificados pelas Nações Unidas como "sem precedentes na história recente".
No terreno para acompanhar a votação presidencial está uma missão de observadores da União Europeia (UE), liderada pelo eurodeputado português social-democrata Mário David. A equipa de observadores é composta por 150 elementos dos 28 Estados-membros da UE, do Canadá e do Noruega.



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