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Três em cada 10 utentes esperam mais de um mês por consulta no centro de saúde

maioritelia

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Região Norte é a mais afetada, onde 37% dos doentes esperam pelo menos um mês


26 de maio de 2014 - 11h20




Três em cada 10 portugueses inquiridos pela associação Deco esperam mais de um mês pela consulta com o médico de família, enquanto em Espanha e Itália os doentes conseguem consulta numa semana, segundo um estudo hoje divulgado.




A associação de defesa do consumidor Deco realizou, no final do ano passado, 3.556 questionários sobre os cuidados de saúde primários a uma amostra da população adulta em Portugal, estratificada por sexo, grupos etários e região.




Inquéritos semelhantes foram realizados em Espanha e em Itália.




De acordo com os dados recolhidos, depois de marcada uma consulta, três em cada 10 portugueses esperam pelo menos um mês pelo encontro com o médico de família. Em Espanha e em Itália, nove em cada 10 doentes conseguem resposta no prazo de uma semana.




Em Portugal, a região Centro é a que obteve melhor classificação, com quase metade dos inquiridos a indicar que obtém consulta na primeira semana.




Norte com mais dificuldades




A região Norte é a que surge com maiores dificuldades, com 37% dos doentes a dizerem que esperam pelo menos um mês. Segue-se o Algarve (com 35%), Lisboa e Vale do Tejo (31%), Alentejo (28%) e o Centro (com 17%).




“A situação é idêntica à que detetámos em 2009, aquando do nosso último estudo”, refere a associação de defesa do consumidor.




A Deco considera que o nível de satisfação dos consumidores com os cuidados de saúde primários tem vindo a aumentar nos últimos anos, mas frisa que o tempo de espera pelas consultas e o número de utentes sem médico de família “teimam em não descer”.



 
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