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Portugal coloca 1.500 milhões de euros de dívida a três e 12 meses

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Portugal coloca 1.500 milhões de euros de dívida a três e 12 meses

Portugal colocou hoje 1.500 milhões de euros em Bilhetes de Tesouro a três e 12 meses, um montante acima do indicativo, a taxas de juro significativamente abaixo das pagas nos leilões anteriores comparáveis de maio, foi anunciado.
Segundo a página do IGCP, agência que gere a dívida portuguesa, hoje foram colocados 1.000 milhões de euros em BT a 12 meses à taxa de juro média de 0,364%, abaixo da de 0,617% paga num leilão para a mesma maturidade a 21 de maio.
A procura para BT a 12 meses foi de 1.320 milhões de euros, 1,32 vezes superior ao montante colocado.
Em BT a três meses foram colocados 500 milhões de euros à taxa de juro média de 0,18%, também abaixo da, de 0,432%, paga a 21 de maio. A procura foi de 819 milhões de euros, 1,64 vezes superior ao montante colocado.
A agência que gere a dívida portuguesa tinha anunciado um montante indicativo para as duas linhas de BT entre 1.000 milhões de euros e 1.250 milhões de euros.
Segundo a informação avançada a 12 de Junho pelo IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública, as maturidades dos BT a três meses e um ano estão fixadas, respectivamente, em 19 de Setembro de 2014 e 19 de Junho de 2015.
Nos últimos leilões com prazos idênticos aos das operações de hoje, realizados a 21 de maio, Portugal colocou 1.000 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro a 12 meses à taxa de 0,617% (superior à de 0,597% paga no anterior leilão para esta maturidade em abril), e 250 milhões de euros a três meses à taxa de 0,432% (inferior à de 0,462% do anterior leilão para esta maturidade realizado em Fevereiro).
As taxas destas duas emissões desceram "drasticamente", considerou o director da Gestão de Activos do Banco Carregosa, Filipe Silva, sublinhando que a três meses a procura também "baixou muito" porque a taxa de juro foi "tão baixa" que deixou de ter interesse para os investidores.
O rácio de cobertura das emissões de Bilhetes de Tesouro a três meses desceu de 5,7 vezes a 21 de maio para 1,64 vezes hoje.
No prazo de 12 meses, "apesar da descida significativa na taxa, esta dívida continua a apresentar interesse sobretudo para os investidores que estão com excesso de liquidez e precisam de a aplicar no curto prazo", referiu Filipe Silva.
"A conclusão que retiro destes leilões é que a este nível de taxas a dívida portuguesa pode ser sustentável a médio prazo", considerou Filipe Silva, defendendo que "se o país conseguir endividar-se a estas taxas, é possível evitar um incumprimento e até talvez resolver a crise mais cedo do que se poderia pensar."

Fonte: Lusa/SOL
 
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